Clara Nunes é tema do episódio de estreia da temporada sobre Samba do ‘Arquivo Novabrasil’

Lívia Nolla
16:03 09.04.2025
Autor

Lívia Nolla

Cantora e Pesquisadora Musical
Curiosidades

Clara Nunes é tema do episódio de estreia da temporada sobre Samba do ‘Arquivo Novabrasil’

O Arquivo Novabrasil desta semana traz tudo sobre a vida e a obra da cantora Clara Nunes. Uma verdadeira enciclopédia da MPB.

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- 09.04.2025 - 16:03
Clara Nunes é tema do episódio de estreia da temporada sobre Samba do ‘Arquivo Novabrasil’
Clara Nunes é tema do episódio de estreia da temporada sobre Samba do ‘Arquivo Novabrasil’

O Arquivo Novabrasil é um programa original, que promove a vida e a obra de grandes nomes da música popular brasileira. Artistas que fazem da nossa música um dos nossos maiores legados e pelo que queremos ser lembrados e reverenciados como brasileiros.

Toda quarta-feira, às 12h, um novo episódio do Arquivo Novabrasil vai ao ar em vídeo, nos nossos canais do Youtube e Spotify.

A primeira temporada especial do Arquivo Novabrasil traz a biografia de artistas que ajudaram a construir a história do samba no Brasil. E hoje, vamos conhecer a história dela: Clara Nunes!

Sobre Clara Nunes

Uma das maiores cantoras e intérpretes de todos os tempos, a mineira Clara Nunes também era compositora e uma grande pesquisadora da música popular brasileira, de ritmos nativos e principalmente da cultura afro-brasileira, não se limitando apenas à música, mas aos costumes, às tradições, aos credos, vestimentas e danças.

Ela foi a primeira mulher brasileira a vender mais de 100 mil LPs, marca antes somente atingida por homens, quebrando um tabu de que mulheres não vendiam álbuns. Ao todo, durante sua carreira, Clara Nunes vendeu quatro milhões e quatrocentos mil discos.

Sempre com um estilo e identidade muito próprios e singulares na música, a artista firmou a sua carreira no samba: foi uma das principais intérpretes de compositores da Portela – sua escola do coração – mas teve influências também da música romântica, principalmente do samba-canção, e referências como Elizeth Cardoso, Dalva de Oliveira e Ângela Maria.

Clara Nunes trazia em suas pesquisas e nas canções que escolhia defender, uma proposta de reflexões imprescindíveis acerca da identidade de gênero, etnia e credo. Levantou debates sobre o preconceito étnico-racial e a intolerância religiosa, quando esses temas ainda se apresentavam timidamente no Brasil, trazendo luz à história sociopolítica e sociocultural do país. 

Em toda a sua obra, temas afro-brasileiros marcam presença em letras e arranjos que sempre remetem aos elos que unem Brasil e África. Clara Nunes desempenhou um importante papel na popularização e na desmistificação das religiões de matriz africana, colaborando para o rompimento dos estigmas e preconceitos que, até então, prevaleciam em relação aos seus adeptos em nossa sociedade. E existem até hoje.

Infância e primeiros passos na música

Clara Nunes nasceu em uma família humilde da cidade de Caetanópolis, no interior de Minas Gerais, última filha de sete irmãos. 

O pai da artista era violeiro – além de marceneiro – mas ela mal chegou a conviver com ele, que faleceu quando Clara tinha apenas dois anos, vítima de um atropelamento. Quatro anos depois, a mãe dela também morreu, de câncer, após sofrer uma forte depressão por conta da morte do marido.

Aos seis anos de idade, Clara Nunes era órfã de pai e mãe e criada pelo irmão e pela irmã mais velhos. Já nesta época, ela cantava no coro da igreja da cidade.

Em 1952, com apenas 10 anos, Clara venceu um concurso de Caetanópolis, interpretando a canção, Recuerdos de Ypacaraí (de Demetrio Ortiz e Zulema De Mirkin). Aos 14 anos, a menina começou a trabalhar como tecelã na fábrica de tecidos da cidade, para ajudar a família.

Em 1957, com 16 anos, Clara Nunes mudou-se para Belo Horizonte e passou a trabalhar como tecelã de dia e fazer o curso para formação de professoras à noite. Aos finais de semana, ela cantava no coro da igreja, mas aos poucos foi se afastando do catolicismo e se aproximando do kardecismo. 

Nessa época, Clara conheceu o violonista Jadir Ambrósio – famoso por ter composto o hino do time de futebol do Cruzeiro – que se encanta com a voz da moça e começa a levá-la para participar de programas de rádio da cidade. Nessa época, a cantora ainda se apresentava com o nome de batismo: Clara Francisca.

Até que, no início de 1960, Clara conheceu Aurino Araújo, irmão do cantor da Jovem Guarda, Eduardo Araújo, e eles começaram a namorar, um relacionamento que durou 10 anos. Aurino e Jadir introduziram a cantora no meio artístico e, a partir daí, seu imenso talento e originalidade a levaram para um carreira de estrondoso sucesso.

Por sugestão de um produtor musical, ela passou a usar o sobrenome da mãe no nome artístico, estreando como Clara Nunes naquele mesmo ano e vencendo a etapa mineira do concurso A Voz de Ouro ABC, com a música “Serenata do Adeus”, de Vinicius de Moraes. A cantora ficou em terceiro lugar na final nacional, com a canção “Só Adeus” (de Jair Amorim e Evaldo Gouveia).

Até essa ocasião, Clara ainda dividia-se entre o trabalho de tecelã e a música. Mas logo começou a cantar na Rádio Inconfidência, de Belo Horizonte, e – por conta dos compromissos profissionais artísticos e as constantes viagens – ela largou o emprego na fábrica de tecidos e também os estudos.

Clara Nunes passou a se apresentar como crooner em clubes e eventos da capital mineira e começou a fazer muito sucesso no estado. Durante três anos seguidos, foi considerada a melhor cantora de Minas Gerais. 

Nesta época, fez a sua primeira aparição na TV, no programa da Hebe Camargo e, em 1963, passou a ter o seu próprio programa em uma rede mineira de televisão –  o Clara Nunes Apresenta –  que ficou um ano e meio no ar e recebia convidados já consagrados na música nacional como Ângela Maria e Altemar Dutra.

Em 1965, Clara mudou-se para o Rio de Janeiro, onde estavam as principais emissoras de rádio e de televisão do país, e começou a se apresentar em vários programas importantes, como Chacrinha e Almoço com as Estrelas. Nessa época, ela ainda se apresentava cantando principalmente boleros e sambas-canção, sua primeira influência desde a infância.

Clara Nunes e Chacrinha | Imagem: Reprodução

A artista passou então a se apresentar também em escolas de samba, clubes e casas noturnas do subúrbio do Rio, onde entrou em contato com terreiros de religião de matriz africana e decidiu deixar o espiritismo para se converter ao candomblé.

Neste mesmo ano, passou em um teste a gravadora Odeon e encantou a todos com sua potente voz, fazendo a sua primeira participação na gravação de um disco, junto com outros artistas da gravadora. No ano seguinte foi contratada pela Odeon, onde ficou até o fim da sua vida.

Primeiros álbuns de Clara Nunes

Ainda em 1966, a cantora lançou o seu primeiro álbum, “A Voz Adorável de Clara Nunes”, em que também apresenta boleros e sambas-canção, como os clássicos: “Convite” (de Anísio Pessanha e Marco Polo), “Amor Quando é Amor” (de Niquinho e Othon Russo) e “Canção de Sorrir de Chorar” (de Tito Madi).

Mas foi em 1968, que Clara Nunes atingiu o seu primeiro grande sucesso nas rádios, quando gravou a canção “Você Passa Eu Acho Graça” (de Ataulfo Alves e Carlos Imperial), em seu segundo disco, que tinha a faixa como título e já trazia a artista com foco no samba. 

Além da canção, outros sucessos fazem parte do álbum, como Sabiá (de Tom Jobim e Chico Buarque); Grande Amor (de Martinho da Vila); Pra Esquecer (de Noel Rosa); e Cheguei à Conclusão (de Darcy da Mangueira).

Em 1969, foi a vez de Clara Nunes lançar seu terceiro disco, “A Beleza Que Canta”, com clássicos como a canção tradicional “Casinha Pequenina”; além de “Guerreiro de Oxalá” (Carlos Imperial); “Meus Tempos de Criança” (Ataulfo Alves); e “De Esquina em Esquina” (Aldir Blanc e César Costa Filho).

Neste mesmo ano, a cantora venceu o I Festival da Canção Jovem de Três Rios, com a canção “Pra Que Obedecer” (de Paulinho da Viola e Luís Sérgio Bilheri) e classificou a música “Encontro” (de Elton Medeiros e Luís Sérgio Bilheri) em terceiro lugar. Ainda ficou em oitavo lugar no IV Festival Internacional da Canção Popular com a música “Ave Maria do Retirante” (Alcyvando Luz e Carlos Coqueiro).

Em 1970, Clara Nunes se apresentou em Luanda, capital da Angola, e, em 1971, lançou o seu quarto disco, “Clara Nunes”, que traz um dos grandes sucessos da carreira da cantora: a canção “Ê Baiana” (de Fabrício da Silva, Baianinho, Ênio Santos Ribeiro e Miguel Pancrácio). Também estão no disco as canções Sabiá (de Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Feitio de Oração (Noel Rosa e Vadico) e Morrendo Verso em Verso (João Nogueira).

No ano seguinte, Clara Nunes deixou o candomblé e ligou-se à umbanda, religião afro-brasileira a qual dedicou-se até o fim de sua vida. A partir daí, começou a usar vestes brancas e turbantes e lançou o álbum “Clara Clarice Clara”, que traz um resgate do samba e das tradições afro-brasileiras, consolidando o sucesso e a identidade da artista nacionalmente. 

Veja também:

Entre as canções do disco, estão: 

  • Ilu Ayê (Terra da Vida) – samba enredo da Portela (de Norival Reis e Cabana);
  • Sempre Mangueira (Nelson Cavaquinho e Geraldo Queiroz); 
  • Alvorada (Cartola, Carlos Cachaça e Hermínio de Carvalho); 
  • Seca do Nordeste (Waldir Oliveira e Gilberto de Andrade); 
  • Morena do Mar (Dorival Caymmi), Anjo Moreno (Candeia), 
  • Vendedor de Caranguejo (Gordurinha) e a canção que dá título ao disco:
  • Clarice (dos então tropicalistas Caetano Veloso e Capinan).

Uma carreira consolidada

Em 1973, foi a vez dela lançar o disco “Clara Nunes”, que traz o grande sucesso “Tristeza, Pé no Chão” (de Armando Fernandes), além das canções “É Doce Morrer no Mar” (Dorival Caymmi e Jorge Amado); “Minha Festa” (de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito); e “O Mais Que Perfeito” (Jards Macalé e Vinicius de Moraes).

Ainda em 1973, Clara Nunes apresentou o espetáculo “O Poeta, A Moça e o Violão”, ao lado de Toquinho e Vinicius de Moraes e, neste mesmo ano, a cantora fez uma temporada na Europa, onde passou a fazer muito sucesso. O sucesso nacional atinge proporções internacionais, em vários continentes.

Clara Nunes, Vinicius de Moraes e Toquinho – Rio de Janeiro, 1973 – Foto: Manoel Soares / Agência O Globo

Em 1974, Clara lançou o álbum “Brasileiro Profissão Esperança”, ao lado do ator Paulo Gracindo, que interpretou textos sobre a vida de Antônio Maria e Dolores Duran, enquanto a cantora apresentava um repertório de clássicos dos dois artistas, em um show gravado ao vivo no Canecão, Rio de Janeiro. Estão no disco clássicos como “A Noite do Meu Bem”, “Castigo” (ambas de Dolores Duran) e “Se Eu Morresse Amanhã” (de Antônio Maria). 

No mesmo ano, Clara Nunes participou – representando o Brasil – do Festival do Miden, em Cannes, e lançou o disco icônico “Alvorecer”, que traz um dos maiores clássicos de sua carreira – a canção “Conto de Areia” (de Romildo Bastos e Toninho Nascimento). 

Com o álbum, Clara foi – não somente a primeira mulher brasileira a vender mais de 100 mil cópias de um LP – como triplicou o recorde, somando 312 mil cópias vendidas em um ano. O álbum ultrapassou a marca de 600 mil cópias com a venda residual nos anos seguintes.

Outras canções presentes no álbum são “Menino Deus” (de Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro, com quem Clara se casou em 1975 e ficou até o fim de sua vida) e “O Que É Que a Baiana Tem” (de Dorival Caymmi).

O disco bateu recorde de vendas para cantoras brasileiras, com mais de 300 mil cópias vendidas, um feito nunca antes registrado no Brasil.

O casamento de Clara Nunes e Paulo César Pinheiro (Reprodução) – 1975

Em 1975, Clara Nunes lançou o disco de maior sucesso de sua carreira, “Claridade”, que traz a canção icônica em sua voz, “O Mar Serenou” – de Candeia – além de outros sucessos como: Juízo Final (Nelson Cavaquinho e Élcio Soares); Que Sejas Feliz (Cartola); e A Deusa dos Orixás (Romildo Bastos e Toninho Nascimento). Neste mesmo ano, fez uma nova turnê pela Europa.

Em 1976, foi a vez do disco “Canto das Três Raças”, com sucesso da faixa-título, de Paulo César Pinheiro e Mauro Duarte, um dos maiores clássicos eternizados na voz de Clara Nunes. Além dela, as canções: “Lama“(de Mauro Duarte) e “Alvoroço no Sertão” (Raimundo Evangelista e Aldair Soares).

Em 1977, a cantora lançou o disco de partido alto, “As Forças da Natureza”, que traz clássicos como a canção título, de Paulo César Pinheiro e João Nogueira, além de Coração Leviano (Paulinho da Viola); Rancho da Primavera (Monarco); e Coisa da Antiga (Wilson Moreira e Nei Lopes). E também uma canção na qual Clara participa da composição, ao lado de Paulo César Pinheiro e Maurício Tapajós: À Flor da Pele.

Em 1978, Clara Nunes lançou o álbum “Guerreira”, recheado de ritmos bem brasileiros, em canções como “Outro Recado” (de Candeia e Casquinha); “Candongueiro” (de Wilson Moreira e Nei Lopes); e a canção título (de Paulo César Pinheiro e João Nogueira).

No ano seguinte, veio o álbum “Esperança”, que traz o grande sucesso “Feira de Mangaio”, de Sivuca e Glória Gadelha, além de outros clássicos como: “Abrigo de Vagabundos” (de Adoniran Barbosa); “Minha Gente do Morro” (de Candeia e Jaime); e “Na Linha do Mar” (de Paulinho da Viola).

Últimos anos de Clara Nunes

Em 1979, Clara Nunes precisou se submeter a uma cirurgia no útero, após sofrer seu terceiro aborto espontâneo e descobrir – após muitas tentativas – que não podia engravidar. O desejo intenso e frustrado de ser mãe, causou fortes abalos emocionais na cantora, mas também a levou a se entregar com mais força e amor à carreira artística e à defesa da música e da cultura brasileira.

Clara Nunes – Imagem: Wilton Moreira/Divulgação

Em 1980, Clara lançou o álbum “Brasil Mestiço”, que conta com o grande sucesso em sua voz “Morena de Angola”, de Chico Buarque, além das faixas “Meu Castigo” (de Paulo César Pinheiro) e “Regresso” (de Candeia). Neste ano, a cantora se apresentou mais uma vez em Angola.

No ano seguinte, lançou o LP “Clara”, que traz a participação da Velha Guarda da Portela, no grande sucesso “Portela na Avenida”, de Paulo César Pinheiro e Mauro Duarte. Outros sucessos do disco são Deixa Clarear (Wilson Moreira e Nei Lopes) e Magoada (João do Vale e Julinho do Acordeon).

Clara Nunes desfilando na Portela, em 82, quando a escola foi vice-campeã com o enredo “Meu Brasil, brasileiro” – Acervo/O Globo

Ainda em 1981, Clara Nunes estreou um espetáculo dirigido por sua amiga Bibi Ferreira, chamado “Clara Mestiça”. Em 1982, lançou o seu último álbum de estúdio, “Nação”, com grande destaque para a faixa título (de João Bosco, Aldir Blanc e Paulo Emílio), além de outros sucessos como “Ijexá” (Filhos de Gandhi) (de Edil Pacheco); “Novo Amor” (de Chico Buarque); e “Mãe África”(de Sivuca e Paulo César Pinheiro).

Clara Nunes ao lado de Bibi Ferreira, em comemoração da marca de 100 apresentações do show “Clara Mestiça” – Facebook Clara Nunes

Em março de 1983, no auge do sucesso, Clara Nunes precisou submeter-se a uma cirurgia de varizes e acabou tendo uma reação alérgica a um componente anestésico e sofrendo um choque anafilático e uma parada cardíaca. 

A cantora ficou internada por 28 dias, nos deixando órfãos de seu talento pouco antes de completar 41 anos de idade. A partida precoce de Clara Nunes não a impediu de fazer história como uma das mais belas e importantes vozes da nossa história.

Clara Nunes – Foto Wilton Montenegro/Divulgação

No ano seguinte, sua escola de samba do coração, a Portela, levou para a avenida um samba enredo em sua homenagem – “Contos de Areia” – e foi campeã do carnaval carioca. Em 2019, a escola desfilou com outro enredo inspirado na cantora: “Na Madureira Moderníssima, hei sempre de ouvir cantar um sabiá”.

A morte inesperada do grande talento da nossa música brasileira a rendeu homenagens em forma de canção – como “Flor do Interior” (de Manacéa) e “Clara Nunes” (de Aluísio Machado), além de muitos discos póstumos e coletâneas, com sucessos da carreira da cantora que ficaram para sempre eternizados na sua voz e na nossa história. 

Clara Nunes influenciou e inspirou uma geração de grandes cantoras da MPB que vieram depois dela e deixou o seu legado para sempre em nossa música. 

Em agosto de 2006, a Prefeitura de Caetanópolis lançou o 1º Festival Cultural Clara Nunes, com o objetivo de desenvolver a cultura no município e região, e também resgatar a obra da cantora. No ano seguinte, a cidade inaugurou a Casa de Cultura Clara Nunes, no local onde antes era o cinema da cidade e onde Clara se apresentou pela primeira vez. Lá são realizadas oficinas de dança, música, pintura e teatro, oferecidas gratuitamente à população.

Casa de Cultura Clara Nunes (MG) – Imagem: Circuito das Grutas

Em agosto de 2024, mês em que a cantora completaria 82 anos, estreou o espetáculo musical “Clara Nunes – A Tal Guerreira”, idealizado por Vanessa da Mata, que interpreta Clara Nunes, e com direção de Jorge Farjalla.

O musical surgiu como uma forma de celebração à brasilidade, trajetória, vida e sensibilidade da cantora que marcou o país. Viva a eterna Clara Nunes!

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Lívia Nolla é cantora, apresentadora e pesquisadora musical

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