Asfixia Perinatal atinge 10% dos nascimentos no Brasil
Vida e Saúde com Renato Kfouri
Pediatra, infectologista, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria
Asfixia Perinatal atinge 10% dos nascimentos no Brasil
O mês de setembro alerta para os cuidados e a prevenção para evitar a falta de oxigênio nos bebês
Setembro também é lembrado como mês de conscientização para a Asfixia Perinatal. Trata-se de uma insuficiência de oxigênio em bebês recém-nascidos. O mês serve para alertar sobre a necessidade de condições ideais para o nascimento da criança.
De acordo com o pediatra e colunista da Novabrasil, Renato Kfouri, “o trabalho de parto nem sempre tem o desfecho ideal para saúde do bebê. A placenta pode descolar prematuramente, pode ter um sangramento no cordão umbilical, um nó verdadeiro, que acaba estrangulando a oxigenação do bebê”. Esses acontecimentos podem levar à uma insuficiência de oxigênio na criança, gerando danos neurológicos ou clínicos.
O parto assistido, e com qualidade, é fundamental para esses momentos. São 10% dos partos que necessitam de uma assistência imediata para casos de falta de oxigênio. O profissional faz, então uma reanimação neonatal. Para Renato Kfouri, “a atuação precoce nesse primeiro momento de vida, que chamamos de Minuto de Ouro, vai reverter quase a totalidade desses casos de dificuldade e evitar a Asfixia Perinatal”.
O pediatra alerta que o pré-natal é muito importante para gerar cuidados e prevenção para o nascimento de uma criança saudável. “Precisamos ter um pré-natal de qualidade, ao menos 6 consultas durante a gestação, identificação de fatores de risco de mães e incentivar o parto hospitalar”, diz Kfouri. Ele lembra que o nascimento deve ocorrer com segurança e o ambiente hospitalar traz essas condições.
Confira abaixo:
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