
A Inteligência Artificial tem um potencial gigantesco dentro da saúde, afirma especialista


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Especialista em Tecnologia e Inovação
A Inteligência Artificial tem um potencial gigantesco dentro da saúde, afirma especialista
Victor Gadelha, em entrevista à Novabrasil, diz que vivemos a introdução da IA na medicina e há muitos benefícios pela frente


A tecnologia está presente em todos os campos e na medicina não é diferente. Atualmente, as chamadas múltiplas habilidades também são necessárias para os profissionais da medicina.
Em entrevista à Novabrasil, Victor Gadelha, Diretor médico de ensino, pesquisa e inovação da Dasa, explica que nem todos os profissionais estão inseridos nesse cenário. “Há médicos que já nasceram na era digital e outros que estão longe disso. Nesse momento, temos uma introdução, cabe a quem trabalha com tecnologia educar porque é algo que traz um benefício assistencial e cabe a todos nós usarmos em menor ou maior proporção”, diz ele.
A Inteligência Artificial tem um potencial gigantesco dentro da saúde, segundo Victor Gadelha. “Desde auxiliar um médico na ponta, como suporte a decisão clínica, para que ele possa entender o melhor protocolo para o paciente”, afirma o especialista. Ele exemplifica a questão do AVC nos EUA. O algoritmo ficou tão famoso que passou a ser utilizado pelos hospitais porque salvou mais vidas.
No Brasil, entre os algoritmos mais utilizados está o que fornece um pré diagnóstico sobre infarto ou arritmia. “A gente tem o laudo em menos de dois minutos em prontos-socorros. Com isso, já pegamos síndromes super raras”, relata o médico.
O nivelamento do conhecimento é outro ponto que deve ser observado na medicina. Ou seja, vários médicos são especialistas nas mais variadas áreas e podem expandir esses conhecimentos a partir da Inteligência Artificial.
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Um dos conceitos mais estudados é a relação entre as pessoas e o celular, por exemplo. Isso pode ajudar o profissional a entender que problema o paciente poderá ter. Os gêmeos digitais deverão permitir que o médico entenda o seu problema antes mesmo de introduzir a terapêutica. É como criar em software, uma cópia de uma pessoa e experimentar o tratamento antes de levá-lo ao paciente.
Victor Gadelha diz que há riscos no uso da Inteligência Artificial na medicina porque quem usa para o bem também pode usar para o mal. Mas, “as pessoas estão trabalhando do ponto de vista regulatório para que isso seja mais cabível na sociedade”.
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