
Hugo Daniel Azevedo: “Meus imóveis na palma da minha mão”
Hugo Daniel Azevedo: “Meus imóveis na palma da minha mão”
Este é o poder dos Fundos Imobiliários (FIIs); entenda


Imagine poder investir no mercado imobiliário sem precisar lidar com a burocracia de comprar, vender ou alugar propriedades. Sem ter de lidar com corretores de imóveis ou mesmo gastar tempo cuidando da manutenção.
Imagine poder vender seus imóveis (no todo ou uma ínfima parte) a qualquer instante pelo preço de mercado. Imagine ter uma renda estável, diversificar seus investimentos e aumentar seu patrimônio com segurança. Este é o poder dos Fundos Imobiliários (FIIs).
Este tipo de investimento representa um ativo mobiliário, que investem em ativos imobiliários. Como explicado no nosso primeiro artigo – A inflação nossa de cada dia – os FIIs negociados na B3 têm risco de variação do capital, como no mercado de ações, e oferecem renda mensal, similar a títulos de renda fixa.
Esta última característica os torna um instrumento de proteção indireta contra a inflação uma vez que grande parte dos contratos de aluguel dos imóveis é pela inflação. Além disso, FIIs em geral possuem isenção de imposto de renda sobre seus rendimentos para pessoas físicas.
O desempenho deste mercado é medido pelo IFIX que é um índice, criado e calculado pela B3, para server como “…o indicador do desempenho médio das cotações dos fundos imobiliários negociados nos mercados de bolsa e de balcão organizado da B3.”.
É um índice de retorno total, ou seja, leva em consideração não apenas as variações nos preços dos ativos integrantes do índice no tempo (ganhos ou perdas de capital), mas também os diferentes proventos distribuídos pelos ativos componentes do índice.
Para se ter uma ideia dos números deste mercado, hoje no Brasil já somos mais de 2,5 milhões de investindo em FIIs com um valor de mercado total na casa de R$ 170 bilhões entre mais de 1.000 fundos registrados na CVM, podendo serem classificados de acordo com os tipos de ativos que cada um possui em quatro grandes grupos a saber:
1) Fundos de Tijolos: com foco na aquisição de imóveis concluídos com o objetivo de receber a renda proveniente de seu fluxo de aluguéis.
2) Fundos de Desenvolvimento: com foco na construção, para depois locarem ou venderem o imóvel.
3) Fundos de Tijolos: aqui o foco é na aquisição de títulos com lastro imobiliário, certificados de recebíveis imobiliários, letras de crédito imobiliário, letras hipotecárias, cotas de outros FIIs e ações de empresas do setor.
4) Fundos de Fundos: o objetivo é investir em cotas de outros fundos imobiliários – de tijolo ou de títulos.
As possibilidades são ‘infinitas’ e os FIIs oferecem uma oportunidade única de participar do mercado imobiliário de maneira eficiente e acessível, combinando vantagens como liquidez, diversificação e gestão profissional com a possibilidade de obtenção de renda passiva e crescimento patrimonial. Independente disso, como em qualquer modalidade de investimento, é importante que os investidores façam uma análise cuidadosa e informada antes de tomar decisões. A seleção de fundos deve levar em conta fatores como o tipo de fundo, a relação entre preço e valor patrimonial, a diversificação da carteira, o chamado dividend yield, o retorno total, os custos e a liquidez.
Como digo aos amigos, não faz mais nenhum sentido investir em imóveis diretamente. E você o que acha?
Caso você tenha alguma dúvida sobre investimentos ou finanças pessoais, me envie uma mensagem diretamente pelo meu instagram: @hugodaniel.azevedo