
Congresso Nacional continuará esvaziado após eleições municipais
Congresso Nacional continuará esvaziado após eleições municipais
Diante de 'marasmo', disputas para presidências da Câmara e Senado ganham força em Brasília


O Congresso Nacional continuará com ritmo lento de votações mesmo após o fim das eleições municipais. É possível, de acordo com cálculos feitos pela Novabrasil, que no máximo 7 votações de pautas relevantes ocorram em plenário até dezembro.
As eleições municipais de 1° turno estão programadas para o dia 6 de outubro e 103 municípios podem ter 2° turno por terem mais de 200 mil habitantes.
Segundos as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos, São Paulo e Porto Alegre são exemplos concretos de capitais com grandes chances de a disputa não terminar na próxima semana.
Dessa forma, os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, teriam as quatro semanas de novembro e alguns dias de dezembro para reunir os plenários.
Oficialmente, o recesso parlamentar começa no dia 22 de dezembro, mas há significativa probabilidade dos deputados serem liberados antes dessa data para as festividades de fim de ano.
Diante do ‘marasmo’, a discussão sobre as eleições para as presidências da Câmara e Senado ganhou ainda mais corpo nos bastidores. Hugo Motta (Republicanos), Elmar Nascimento (União Brasil) e Antonio Brito (PSD) disputarão a sucessão de Lira em fevereiro de 2025.
No Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil) é o favorito para voltar à presidência da Casa Legislativa. No entanto, as senadoras Soraya Thronicke (Podemos) e Eliziane Gama (PSD) tentam articular a formalização de uma candidatura feminina para disputar o cargo.
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Em 8 de outubro, dois dias depois das eleições municipais, o plenário do Senado avalia a indicação de Gabriel Galípolo à presidência do Banco Central. A tendência é que o indicado pelo presidente Lula seja aprovado sem dificuldades.
Entre os projetos que tramitam na casa, está o texto que regulamenta a reforma tributária. A proposta foi aprovada pela Câmara no início de julho e deve ser pautado em novembro por Rodrigo Pacheco.
A proposição que legaliza todas as modalidades de jogos, como cassinos, jogo do bicho e bingos, foi aprovada pela CCJ (Comissão de Constituição de Justiça) do Senado por placar apertado e agora aguarda votação no plenário. Não há data confirmada para a análise.
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