Playlist de novela, relembre trilhas que marcaram épocas.
Playlist de novela, relembre trilhas que marcaram épocas.
Você que sempre acompanha nossas enquetes, seja pelas redes sociais ou pelo WhatsApp, já deve conhecer os quadros interativos de nossa programação. Pois muito bem, em conjunto com os ouvintes dos programas “Radar” e do “Mesa p/ Dois”, montamos uma playlist especial com as mais citadas. Tem um pouco de tudo! Aqui, vamos lembrar um … Continued
Você que sempre acompanha nossas enquetes, seja pelas redes sociais ou pelo WhatsApp, já deve conhecer os quadros interativos de nossa programação. Pois muito bem, em conjunto com os ouvintes dos programas “Radar” e do “Mesa p/ Dois”, montamos uma playlist especial com as mais citadas.
Tem um pouco de tudo! Aqui, vamos lembrar um pouco dos clássicos e suas trilhas memoráveis. Tem a versão do Roupa Nova para “Dona”, tem “Palpite” de Vanessa Rangel, tem “Velha Infância” por Tribalistas, tem “O amor e o poder” de Rosana e tem “Entre a serpente e a estrela” de Zé Ramalho.
E aí, se arrisca a dizer de quais novelas estamos falando? Então, bora conferir:
DONA – ROUPA NOVA
TRILHA DA NOVELA “ROQUE SANTEIRO”, 1985
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A cidade fictícia de Asa Branca, foi o pando de fundo para uma das novelas mais populares da cultura brasileira: Roque Santeiro. O enredo trouxe às telas, uma verdadeira jornada do herói em versão nacional, em que o saudoso José Wilker, fez o papel do protagonista Luiz Roque Duarte, o Roque Santeiro.
A trama traz uma suposta morte do personagem principal ao defender a cidade de um perigoso vilão. O que o fez uma lenda e o atribuiu o status de santo, pois acreditavam que foi ato corajoso foi que fez a cidade prosperar. De mártir a falso santo, a volta de Roque Santeiro 17 anos depois do ocorrido, dá continuidade a história.
Entre os personagens principais, o icônico Sinhozinho Malta, interpretado por Lima Duarte, trouxe um dos mais famosos jargões da nossa dramaturgia, como: “Tô certo ou Tô errado?”.
Além da “viúva Pocina”, que teve como trilha sonora, principalmente em seus momentos com Roque Santeiro, a música a música “Dona”. Faixa defendida pela primeira vez em 1982, por Sá & Guarabyra no Festival de Música Popular Brasileira, que foi regravada pelo Roupa Nova em 1985 e virou hit por conta da novela.
PALPITE – VANESSA RANGEL
TRILHA DA NOVELA “POR AMOR”, 1998
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Você lembra do enredo de “Por Amor”? Quando uma das mais lembradas e polêmicas Helenas do escritor Manoel Carlos, faz a troca dos bebês na maternidade, tudo para que afilha realize o sonho de ser mão. As personagens principais da trama Mãe e Filha, vividas por Regina e Gabriela Duarte (mãe e filha na vida real), marcaram época nas telas. Um elenco que contava com Antônio Fagundes e Viviane Pasmanter.
Mas, estamos aqui para falar de um casal que, apesar de não serem os protagonistas, literalmente roubaram a cena e acabaram ganhando mais espaço ao longo dos episódios e no coração do público jovem da época. Milena (interpretada por Carolina Ferraz) e Nando (Eduardo Moskovis).
Além de muito estilo e realidades diferentes, o Piloto de Helicóptero foi vítima de armação encabeçada por Branca (vilã e personagem de Suzana Vieira). Após muito custo, muitas cenas de amor em helipontos e muitas tendências lançadas, ambos conseguem ter um final feliz e uma cena de casamento ao final de novela comemorada.
A trilha ficou por conta de Vanessa Rangel, que anos mais tarde acabou seguindo a vida como funcionária pública, focando na carreira do Direito, mas, que deixou seu hit na lembrança dos brasileiros: Palpite.
VELHA INFÂNCIA – TRIBALISTAS
TRILHA DA NOVELA “MULHERES APAIXONADAS”, 2003
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A Novela “Mulheres Apaixonadas” teve um destaque interessante no aspecto de trilhas. Foram várias composições que tiveram muito alcance. Para se ter uma ideia, na mesma novela tiveram hits de Flavio Venturini e Renato Russo, Jota Quest, Skank, Cartola e sem contar a abertura com Tom Jobim, além de uma séria de músicas internacionais que fizeram sucesso anos a fio.
Mas, o destaque fica para o casal hiper fofo da novela: “Edwiges e Claudio”, interpretados por Carolina Dieckmann e Erik Marmo. Um romance cheio de descobertas que começa desde o primeiro episódio, mas que só vai dar certo completamente no penúltimo e no último episódio. Com direito a lua de mel em Nova York. Ao longo da trama, ambos amadurecem juntos. E a trilha que mais ganhou destaque e gera saudade até hoje, foi “Velha Infância”, do Tribalistas. Uma das mais bem sucedidas reuniões musicais das últimas décadas, um projeto composto por Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown e Marisa Monte.
O AMOR E O PODER (COMO UMA DEUSA) – ROSANA
TRILHA DA NOVELA “MADALA”, 1988
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Em meio a um momento político no País, abalado pela renúncia do presidente Jânio Quadros, Jocasta (vivida por Vera Fischer) marcou época nos anos 80;
Uma estudante de sociologia e filha de um militante comunista, vive uma paixão por Laio (interpretado por Taumaturgo Ferreira), um personagem alienado e exotérico e que vivia de mesada. A trama ainda envolve previsões, rapto de uma criança e um reencontro após 25 anos que desencadeia na morte de Laio e poderes paranormais de Édipo, filho de Jocasta.
E a música O Amor e o Poder, tema de Jocasta (Vera Fischer) e interpretada pela cantora Rosana, que marcou a novela. Até hoje, umas das mais tocadas em karaokês (quase que proibida), tem em seu refrão “Como uma deusa, você me mantém…” o símbolo de um dos maiores hits da época.
ENTRE A SERPENTE E A ESTRELA (HÁ UM BRILHO DE FACA) – ZÉ RAMALHO
TRILHA DA NOVELA “PEDRA SOBRE PEDRA”, 1992
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Já imaginou na mesma trama: Renata Sorrah, Adriana Esteves, Lima Duarte e Fábio Jr.? Pois é, isso aconteceu em 1992 na novela “Pedra Sobre Pedra” de Agnaldo Silva. Uma trama que falava sobre a rivalidade de duas famílias no sertão Baiano, na cidade fictícia de Resplendor, Chapada Diamantina.
A trilha “Entre a serpente e a estrela” foi originalmente escolhida para o casal Pilar (Renata Sorrah) e Murilo Pontes (Lima Duarte). Em uma mistura clássica de amor e ódio. Com direito a uma mágoa por um não de Pilar a Murilo em cima do altar, no dia do casamento.
Além das paisagens de tirarem o fôlego, destacando-se entre as produções nacionais, despontava o talento de Adriana Esteves (interpretando Marina). E o personagem excêntrico de Jorge Tadeu, interpretado por Fábio Jr. Lembrou?