Feliz aniversário, Paulo Ricardo!
Feliz aniversário, Paulo Ricardo!
Paulo Ricardo comemora 60 anos no dia de hoje! O cantor, compositor, instrumentista e ator carioca nasceu em 23 de setembro de 1962 e sua relação com a música começou cedo. Ele cantava muito na escola e, aos cinco anos de idade, foi levado por sua professora do jardim de infância para se apresentar no … Continued
Paulo Ricardo comemora 60 anos no dia de hoje!
O cantor, compositor, instrumentista e ator carioca nasceu em 23 de setembro de 1962 e sua relação com a música começou cedo. Ele cantava muito na escola e, aos cinco anos de idade, foi levado por sua professora do jardim de infância para se apresentar no programa de televisão A Hora do Tio Vinícius, da TV Globo.
Em 1978, estudando Jornalismo na Universidade de São Paulo, montou sua primeira banda: Trilha Sonora. Pouco tempo depois, conheceu o tecladista Luiz Schiavon, com quem formou uma nova banda, chamada Aura.
A banda não teve grandes repercussões e – em 1982 – Paulo Ricardo foi morar um tempo Londres, onde escrevia uma coluna sobre música européia para a revista SomTrês e teve contato com as cenas tecnopop, new wave e o pós-punk, além dos expoentes do pop/rock britânico.
Quando voltou para o Brasil, formou, em 1983 – junto com Luiz Schiavon e também com o guitarrista Fernando Deluqui – a banda RPM. Paulo Ricardo assumiu os vocais e o baixo do grupo, e a bateria começou com Júnior Moreno, que – por ser menor de idade – foi substituído por Charles Gavin, que logo foi migrou para os Titãs, sendo substituído finalmente por Paulo Pagni, antes mesmo do primeiro disco lançado.
O RPM começou a se apresentar em várias casas noturnas paulistanas e chamou atenção das gravadoras. Fechou um contrato inédito para cinco álbuns com a CBS. O primeiro disco, Revoluções por Minuto (que originou o nome da banda: RPM) – lançado em 1985, e que misturava canções sobre amor e relacionamentos com letras politizadas em um Brasil pós-ditadura – já trouxe os grandes hits Olhar 43, Loura Gelada, A Cruz e a Espada, Rádio Pirata e a faixa-título (todas parcerias de Paulo e Schiavon), vendendo quase um milhão de cópias.
A banda tornou-se um sucesso estrondoso e, em 1986, lançou o álbum Rádio Pirata ao Vivo, dirigido por Ney Matogrosso, que vendeu mais de 3,5 milhões de cópias por todo o país, sendo um dos discos mais vendidos da história da indústria fonográfica brasileira. Em 1988, lançaram o terceiro álbum, RPM (conhecido como Quatro Coiotes), pouco antes de encerrarem as atividades da banda.
Com o fim do RPM, Paulo Ricardo seguiu uma carreira solo de sucesso. O primeiro trabalho foi produzido e arranjado por ele, juntamente com Fernando Deluqui e Guilherme Canaes.
Lançado em 1989 e intitulado Paulo Ricardo, trazia os hits A Um Passo da Eternidade e A Fina Poeira do Ar, com participação de Rita Lee.
Desde então, já lançou mais de 10 discos, entre eles o Rock Popular Brasileiro, onde fez uma releitura de vários clássicos do rock e do pop nacional, com a participação de Renato Russo em A Cruz e a Espada, que se tornou um grande hit, 10 anos após seu lançamento com o RPM.
A partir daí, a carreira de Paulo Ricardo começou a trilhar um caminho entre o rock’n roll e o pop-romântico, mostrando a influência que Roberto Carlos sempre teve em sua formação, tendo gravado inclusive um disco com canções que foram sucesso na voz Rei, em 1999: Amor de Verdade.
Em 2002, a DreamWorks convidou Paulo Ricardo para fazer a trilha sonora da versão brasileira do filme Spirit: O Corcel Indomável, que teve a versão original em inglês gravada pelo cantor Bryan Adams. Com este trabalho, o artista recebeu um prêmio por melhor performance vocal internacional.
No mesmo ano, em uma reunião do RPM para o disco MTV RPM Ao Vivo, Paulo gravou com a banda o single Vida Real (uma versão sua para a canção Leef, de P. Post, R. Voerman e H. Kooreneef) que virou tema de abertura do reality show Big Brother Brasil. A música se mantém como tema do programa até os dias de hoje, ganhando diversas regravações ao longo do tempo.
Em 2004, acompanhado da banda PR.5, lançou o álbum Zum Zum e, em 2005, o seu álbum Prisma, apresentou canções inéditas de sua autoria e de vários parceiros, marcando a volta da parceria com Luiz Schiavon na canção O dia D, a Hora H. O trabalho foi indicado em 2007 ao prêmio Grammy Latino, na categoria Melhor Álbum Pop Contemporâneo.
Em 2011, uma nova reunião do RPM originou o disco Elektra, também indicado ao Grammy Latino, na categoria Melhor Álbum de Rock Brasileiro.
Outros grandes sucessos de Paulo Ricardo são as canções: Dois e Como se Fosse a Primeira Vez (parceria com Michael Sullivan), Tudo por Nada (versão dele para a canção My Heart Can’t Tell You No, de S. Climie e D. Morgan) e Ninfa (parceria com Paulo Pagni).
Parabéns, Paulo Ricardo!