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Hoje é Dia do Circo no Brasil!
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No Dia Nacional do Circo – comemorado em homenagem ao palhaço Piolin – preparamos uma playlist especial pra você! Vai, vai, vai começar a brincadeira Tem charanga tocando a noite inteira Vem, vem, vem ver o circo de verdade Tem, tem, tem picadeiro e qualidade O Circo – Sidney Miller Como surgiu o Dia do … Continued
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No Dia Nacional do Circo – comemorado em homenagem ao palhaço Piolin – preparamos uma playlist especial pra você!
Vai, vai, vai começar a brincadeira
Tem charanga tocando a noite inteira
Vem, vem, vem ver o circo de verdade
Tem, tem, tem picadeiro e qualidade
O Circo – Sidney Miller
Como surgiu o Dia do Circo?
A data foi escolhida por ocasião do aniversário do palhaço brasileiro Abelardo Silva, conhecido como Piolin.
O homenageado nasceu no dia 27 de março de 1897, em um circo que estava armado na cidade de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Seus pais eram artistas circenses e Piolin cresceu dentro do ambiente circense.
Seu nome artístico é um apelido que ele recebeu dos espanhóis. Piolin significa “barbante” em espanhol e está relacionado com suas características físicas, pois ele era muito magro e tinha pernas bastante compridas.
Embora sua atividade mais conhecida tenha sido como palhaço, Piolin foi um artista múltiplo, exercendo também as atividades de malabarista, contorcionista, mímico e músico no circo.
O palhaço foi homenageado até na Semana de Arte Moderna de 1922, pois intelectuais como Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade o consideravam um exemplo de artista genuinamente brasileiro e uma figura singular da cultura popular do Brasil.
Abelardo Silva faleceu em 1973, aos 76 anos, tendo sido reconhecido nacional e internacionalmente pelo seu trabalho no ambiente circense e inspirado muitos outros palhaços e artistas circenses no Brasil e no mundo.
Veja também:
O circo e a MPB
Sem música, o Circo não existiria! A música popular brasileira e o Circo estão diretamente conectados e diversos compositores da nossa MPB já fizeram canções homenageando esta importante manifestação artística e cultural que é a arte circense.
Chico Buarque, por exemplo, compôs uma trilha inteira, em parceria com Edu Lobo, para o espetáculo O Grande Circo Místico, de 1983, baseado no poema do modernista Jorge de Lima.
O mesmo Chico compôs a trilha do filme musical Os Saltimbancos Trapalhões, de 1981, uma adaptação circense da peça Os Saltimbancos, clássico dos italianos Sérgio Bardotti e Luis Enriquez Bacalov, que tem adaptações em português também de Chico Buarque.
Egberto Gismonti foi outro que compôs para o circo. O artista fez um álbum instrumental inteiro e emocionante em homenagem à arte, chamado Circense.
Outras canções de nossa história usaram o Circo como metáfora para falar sobre questões sérias, como os tempos duros de Ditadura Militar e a desigualdade, como é o caso das canções de Ivan Lins e Vitor Martins, em Somos Todos Iguais Nesta Noite – É o Circo de Novo, e de João Bosco e Aldir Blanc, em O Bêbado e a Equilibrista.
Há também quem use a arte cirsense para denunciar desigualdades sociais, como é o caso da canção composta pelo sambista Batatinha e interpretada por Maria Bethânia: O Circo, em seu disco Drama: Anjo Exterminado. Ou ainda quem traga o tema para tratar sobre outras dores, como a dor do amor, como é o caso de Luiz Melodia, interpretando a belíssima canção Palhaço, de Nelson Cavaquinho, Osvaldo Martins e Washington Fernandes.
Playlist comemorativa
Em homenagem à data de hoje, fizemos uma playlist especial com algumas dessas canções. Confira:
