‘Turá 2024’: veja o que de melhor aconteceu na 3ª edição do Festival ‘brasileiríssimo’

O fim de semana, em São Paulo, foi marcado pela 3ª edição do Festival Turá. Com parceria da Novabrasil, os dois dias de evento, reuniram no Parque Ibirapuera, em São Paulo, importantes nomes da música popular brasileira.

Diferente dos anos anteriores, o festival montou dois palcos nessa edição: Palco BB e Palco Hering. No sábado (29), Filipe Catto, Assucena, Gabi Mattos, Os Garotin e Mãeana apresentaram seus shows intimistas para fãs apaixonados.

Na sequência, o público assistiu o espetáculo de Chico César e Zeca Baleiro, o show animado da Banda Uó e a apresentação marcante do Nação Zumbi que estava celebrando os 30 anos do disco “Da Lama Ao Caos”.

Jorge Du Peixe e o músico Dengue destacaram para a Novabrasil a importância de mostrar a obra do Nação Zumbi para a nova geração se renovando em cada novo trabalho: “a gente vem frequentando festivais a mais de 30 anos. E estamos aí, se renovando a cada disco e a ideia foi nunca se repetir ou tentar fazer outro disco como Da Lama Ao Caos ate porque se tentarmos não conseguiríamos e a ideia não é essa.”

O começo da noite contou com o rock da banda Fresno que convidou a cantora Pablo Vittar para uma participação especial, levando os fãs a loucura.

A responsabilidade de fechar o primeiro dia de festival ficou com a dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó que apresentaram o repertório de 54 anos de carreira.

Para eles, o show em São Paulo foi mais especial por serem a primeira dupla sertaneja a subir no palco.

“É uma oportunidade de se apresentar para um publico mais jovem. A nossa musica felizmente esta presente no seio da família brasileira, de quem gosta de música romântica. Esse festival para a gente é uma realização.”

No domingo, a temperatura caiu, mas não afastou o público. Os trabalhos começaram com Assucena e Mãeana coladinhas com os fas.

O primeiro show do palco principal ficou para o funk e trap do Mc Cabellinho, seguido do show impecável de Adriana Calcanhotto com a participação do pupilo Rubel acompanhados do coro do público.

Para espantar o frio, Armandinho se apresentou com um show de reagge enérgico e nostálgico.

E o encerramento do Turá não poderia ser melhor com Alcione e Djavan. Eram os shows mais aguardados do domingo.

Alcione esbanjou simpatia e colocou o parque do Ibirapuera pra sambar e cantar alto “Não Deixa o Samba Morrer”, “A Loba” e “Você Me Vira A Cabeça”.

Já Djavan não poupou danças e contagiou todo mundo do começo ao fim com “Flor de Lis”, “Boa Noite”, “Sina” e tantos outros sucessos da grande carreira do artista. Com certeza quem esteve no Festival Turá deste ano colecionou boas memórias da música brasileira.