Mansur: “A revolução do AI no Varejo”; entenda
Mauricio Mansur
Diretor de mkt e inovação, conselheiro e palestrante
Mansur: “A revolução do AI no Varejo”; entenda
No Paris Retail Week de 2024, a Havas Commerce trouxe à tona uma pesquisa que deixa qualquer varejista de cabelo em pé
Quem diria que o futuro do varejo seria cheio de robôs, algoritmos e, claro, muita inteligência artificial (AI)? No Paris Retail Week de 2024, a Havas Commerce trouxe à tona uma pesquisa que deixa qualquer varejista de cabelo em pé… ou empolgado, dependendo de como você enxerga a situação. Foram entrevistados 500 profissionais do varejo de 21 países e o que eles revelaram é no mínimo eletrizante!
Segundo o estudo, 79% dos profissionais notaram uma queda no poder de compra dos consumidores. Isso significa que a galera está ficando mais econômica, buscando promoções e aquele desconto amigo. E adivinha quem entra para salvar o dia? A IA!
Com automação e personalização, os varejistas podem otimizar suas operações, reduzindo custos e oferecendo exatamente o que o cliente precisa – sem deixar o estoque encalhar.
Imagine um sistema de AI que ajusta os preços automaticamente conforme a demanda, ou que antecipa as próximas tendências de compra antes que a moda pegue. Tudo isso é possível e já está rolando.
A grande sacada
AI permite que o varejo se torne cada vez mais personalizado. Em vez de mandar aquela newsletter genérica, imagine enviar promoções sob medida para cada cliente. Além disso, a automação ajuda a cortar gastos. Desde chatbots respondendo às dúvidas dos clientes até sistemas de gerenciamento de estoque preditivos que sabem quando seus produtos vão acabar antes mesmo de você notar.
Outro ponto alto é a eficiência operacional
Graças à AI, até mesmo pequenos varejistas podem competir com gigantes. Já pensou em um lojista local usando algoritmos para prever o comportamento dos consumidores? Isso está ao alcance de todos com a acessibilidade crescente de soluções de AI em nuvem.
Claro, adotar essa tecnologia não é moleza. O primeiro obstáculo é o custo.
Para implementar uma boa solução de AI, é preciso investir em coleta de dados, infraestrutura e, claro, especialistas que entendam do assunto. Para pequenos varejistas, isso pode parecer fora de alcance. Mas há luz no fim do túnel: as soluções SaaS (Software as a Service) estão tornando essa tecnologia mais acessível, oferecendo flexibilidade e preços baseados no uso.
Outro desafio é a segurança de dados
A AI lida com grandes volumes de informações pessoais, e a última coisa que um cliente quer é ver suas compras e preferências vazadas na internet. Então, é essencial que as empresas implementem políticas rigorosas de proteção de dados e estejam de olho nas regulamentações, como a GDPR na Europa ou LGPD no Brasil.
Segundo o levantamento da Havas, 38% das empresas estão priorizando investimentos em digitalização e 28% delas estão apostando em soluções de AI. E não é só papo futurista não, a AI já está por aí ajudando desde otimização de entregas até na criação de experiências imersivas com Realidade Aumentada e Virtual.
A real ameaça aqui? Quem ficar parado no tempo pode acabar como aquela loja de discos que não entendeu a chegada do streaming. A AI não é mais opcional, é uma necessidade para quem quer continuar relevante no mercado. Os consumidores estão mais exigentes, e as empresas que não conseguirem oferecer valor agregado e experiências personalizadas vão ficar para trás.
Em resumo, o cenário é claro: ou o varejo adota a AI e surfa na onda tecnológica, ou fica na praia vendo a concorrência avançar. Se você é varejista, talvez seja hora de apertar o botão de “start” e deixar a AI ser sua aliada na batalha pelo consumidor.
Agora, só falta você escolher: vai ser o herói dessa revolução digital ou o último a sair da festa?
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