PF: “Ainda é muito cedo para afirmar o que está por trás das queimadas”
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Jornalista e radialista
PF: “Ainda é muito cedo para afirmar o que está por trás das queimadas”
Diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, falou com exclusividade ao jornalismo da Novabrasil FM nesta terça-feira.
Em entrevista exclusiva à Novabrasil FM nesta terça-feira (27), o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, disse que “ainda é muito cedo para a PF afirmar o que está por trás das queimadas” que tomaram conta de parte do país nos últimos dias.
De janeiro de 2023 para cá, 32 inquéritos foram instaurados pela PF para investigar queimadas na Amazônia, no Pantanal e, agora mais recentemente, no estado de São Paulo.
Sobre as queimadas que espalharam fumaça a quilômetros de distância neste início de semana, Rodrigues afirmou que os fatos são muito recentes. “O que dirá como foi, quem foram os responsáveis e o que está por trás será a investigação, e a investigação começou agora”, acrescentou.
Imigrantes
Ao comentar a situação de imigrantes no Brasil, o diretor-geral da PF comentou que é preciso separar o acolhimento de pessoas que estão em situação difícil em seus países daquelas que estão sendo utilizadas pelo crime.
Eleições 2024
Rodrigues reforçou o seu entendimento de que agentes da PF que queiram “fazer política” devem pedir exoneração da instituição. Ele informou que proposta nesse sentido está prevista em uma PEC em fase de ajustes no Ministério da Justiça e Segurança Pública e na Lei Orgânica que deverá ser enviada ao Congresso até a próxima semana.
O diretor-geral da PF afirmou que o uso de redes sociais a partir do avanço de novas tecnologias traz uma “preocupação extra” no acompanhamento das eleições municipais deste ano. Um dos focos da atuação da PF, salientou ele, é “combater a profusão de informações falsas”.
Crime organizado
Rodrigues disse também que o enfrentamento ao poder econômico do crime organizado é o grande mecanismo para combater essas organizações. Nesse contexto, ele fez questão de registrar que, pela primeira vez, um brasileiro ocupará o cargo máximo da Interpol.
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