
Julgamento dos assassinos de Marielle e Anderson avança pela madrugada
Julgamento dos assassinos de Marielle e Anderson avança pela madrugada
O julgamento dos assassinos confessos deve ser concluído na madrugada desta quinta-feira. A informação é da juíza Lúcia Glioche


Após o depoimento do policial federal Marcelo Pasqualetti, última testemunha prevista, convocada pela defesa de Ronnie Lessa. A juíza Lúcia Glioche informou que o julgamento do caso Marielle deve ser encerrado na madrugada desta quinta-feira (31)
“Decidi que nós vamos fazer o julgamento tendo em vista que terminamos a colheita da prova oral ainda na data de hoje…Então, momento agora, como o depoimento durou pouco tempo, acredito que ninguém precisa ir ao banheiro. Então, nós vamos começar aos interrogatórios, no fim do interrogatório vou fazer exibição de qualquer peça que as partes queiram ou que os senhores jurados querem, paramos e começamos os debates. E vamos até terminar. Certo?!” disse a juíza Lúcia Glioche
Os depoimentos das nove testemunhas levaram cerca de oito horas. Logo após, os réus vão ser interrogados pelo tribunal de justiça do Rio de Janeiro.
Os réus vão ser interrogados por videochamada. Atualmente, Ronnie Lessa está preso no Complexo Penitenciário de Tremembé, em São Paulo; e Élcio Queiroz, está detido no Complexo da Papuda, em Brasília.
Histórico dos acusados
Ronnie Lessa é um ex-sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro acusado de ser o executor do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.
Lessa está preso desde 2019. Em 2023, ele foi expulso da corporação em decorrência do seu envolvimento no crime e, em 2024, o ex-militar firmou um acordo de delação premiada no inquérito que investigou a morte da vereadora.
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Élcio de Queiroz é um ex-sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro acusado de ser o cúmplice de Ronnie Lessa na execução que resultou no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.
Ele era o motorista do carro usado para perseguir e matar a vereadora.
O ex-militar foi expulso da corporação em 2015, antes dos eventos pelo qual será julgado. Preso desde 2019, Queiroz aceitou um acordo de delação premiada em 2024 e nele confirmou que os tiros que alvejaram a vereadora e o motorista foram disparados por Ronnie Lessa.
Os réus respondem pelo crime de duplo homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emboscada e dificuldade em garantir a defesa da vítima), além da tentativa de homicídio contra Fernanda Chaves, única sobrevivente do atentado.
