Tendências para a sustentabilidade do planeta em 2025

O ano de 2025 deve ser marcado, numa análise macro, por três tendências: Conflitos geopolíticos, Desigualdades Sociais e Inteligência Artificial. A avaliação é de Sônia Consiglio, colunista da Novabrasil e especialista em Sustentabilidade.

Sônia detalha que os conflitos geopolíticos trazem migrações de pessoas, pressão nas cadeias de abastecimentos e restrições no comércio internacional. Ela destaca o relatório “Às custas de quem?” sobre as desigualdades no mundo. O documento é da OXFAM, entidade que busca soluções para pobreza e desigualdade no mundo. Os dados indicam que a riqueza dos bilionários cresceu três vezes mais rápido em 2024 do que no ano anterior. Com isso, surgiram 204 novos bilionários, quase quatro por semana. Já a IA traz muitos benefícios, mas também alguns riscos.

Ao traçarmos um panorama mais focado no mundo ESG, temos 6 tendências, segundo a especialista. Primeiro: os eventos climáticos extremos continuarão gerando perdas econômicas e sociais, desemprego, deslocamentos de pessoas e problemas para abastecimento.

O segundo governo de Donald Trump nos EUA “é para ser observado e absorvido por causa das medidas tomadas que podem impactar o planeta”. É a segunda variável.

Há também os movimentos pendulares que, de acordo com Sônia Consiglio, “é quando algo começa a ganhar visibilidade, ou radicalismo, como os ataques às diversidades”.

A quarta tendência são as novas regulamentações do ESG. Elas devem tornar questões estruturais para a sustentabilidade, facilitando as ações. O mercado de carbono, aprovado no final do ano passado, se tornou lei no Brasil. A implementação deve estar concluída em 2030, com impacto positivo no PIB.

A COP 30 no Brasil é a sexta tendência do ESG. São muitos os desafios porque essa cúpula marca os 10 anos do Acordo de Paris para o Clima.

Apesar de todos esses desafios, a colunista Sônia Consiglio, diz que “nunca foi fácil, mas sempre foi possível”. Agora, é trabalhar para melhorar o planeta.