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Refrigerante zero ou normal: especialista alerta sobre qual é o menos prejudicial

Decio Caramigo
13:04 06.01.2025
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Refrigerante zero ou normal: especialista alerta sobre qual é o menos prejudicial

Os efeitos do consumo de refrigerantes são tema constante na saúde, e a Dra. Rosita Fontes dá orientações para reduzir seu consumo

Decio Caramigo - 06.01.2025 - 13:04
Refrigerante zero ou normal: especialista alerta sobre qual é o menos prejudicial
Foto: Reprodução.

O consumo de refrigerantes, sejam eles zero ou com açúcar, está no centro de um debate importante sobre saúde. A endocrinologista Dra. Rosita Fontes, do laboratório Delboni, conversou no Jornal Novabrasil com Michelle Trombelli e Roberto Nonato e trouxe informações valiosas sobre o tema.

De acordo com a médica, nenhum refrigerante é benéfico para a saúde, sendo produtos ultraprocessados que oferecem riscos, como aumento da pressão arterial e desgaste ósseo. “É um produto superprocessado com inúmeras substâncias que fazem mal à saúde, além do açúcar”, explicou.

A principal diferença entre as versões regular e zero está no açúcar. O refrigerante regular contém uma alta quantidade, o que pode levar ao ganho de peso e ao desenvolvimento de diabetes. Já o refrigerante zero ou diet é isento de açúcar, sendo recomendado para diabéticos ou pessoas que desejam reduzir calorias.

Os perigos vão além do açúcar

Mesmo com a ausência de açúcar, os refrigerantes zero não são inofensivos. A Dra. Rosita esclareceu que o aspartame, adoçante usado em algumas fórmulas, não é perigoso se consumido em condições normais, e que “ele não é tóxico, exceto quando aquecido, o que não ocorre em refrigerantes”, explicou.

No entanto, outros componentes, como acidulantes e corantes, apresentam riscos. O ácido fosfórico, por exemplo, desgasta o esmalte dos dentes e pode afetar a saúde óssea. Além disso, o sódio presente em refrigerantes pode agravar a hipertensão arterial, especialmente em quem consome grandes quantidades.

A endocrinologista destacou ainda que o consumo excessivo de refrigerantes pode comprometer a eficácia de alguns medicamentos, pois “diminuem a absorção de seus componentes, o que é preocupante, pois a pessoa não ingere a dose recomendada”, alertou.

Consumo exagerado traz impactos cumulativos

Os danos causados pelo consumo frequente de refrigerantes se acumulam ao longo do tempo. Segundo a Dra. Rosita Fontes, embora os jovens tenham maior capacidade de metabolizar substâncias nocivas, o cenário muda com o envelhecimento.

“Aos 20 anos, você passa por tudo. Mas, ao manter o hábito, os malefícios serão piores com o tempo”, enfatizou. Isso significa que os reflexos de uma alimentação desequilibrada se tornam mais evidentes após os 60 anos.

Apesar disso, a médica reforçou que o consumo eventual não causa grandes danos à saúde. O problema é o hábito contínuo e exagerado, que pode evoluir para um padrão de dependência. “Não se enquadra no conceito de vício, mas cria uma vontade de tomar cada vez mais”, afirmou.

Como reduzir o consumo de refrigerantes

A recomendação é substituir os refrigerantes por opções mais saudáveis, como sucos naturais e frutas. Para quem consome muito, a redução deve ser gradual, começando pela troca do refrigerante regular pelo zero.

Na entrevista, Dra. Rosita destacou a importância do equilíbrio. “Não é um problema consumir eventualmente, mas o excesso, sim, pode trazer sérias consequências”, finalizou.

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