
Descubra como pequenas atitudes solidárias podem mudar o futuro
Descubra como pequenas atitudes solidárias podem mudar o futuro
A psicóloga Márcia Bortolanza, autora do livro "Menos Espelhos e Mais Janelas", destaca a importância da sinceridade emocional e de ações concretas para a solidariedade


No início de 2025, um momento ideal para refletir sobre metas e propósitos, a psicóloga e porta-voz do terceiro setor no Brasil, Márcia Bortolanza, participou do Jornal Novabrasil, com Michelle Trombelli e Roberto Nonato. Durante a entrevista, ela apresentou ideias inspiradoras do seu livro “Menos Espelhos e Mais Janelas”, que busca incentivar uma prática solidária mais consciente e transformadora.
De acordo com Márcia, a solidariedade começa com uma disposição pessoal e emocional genuína, onde “a solidariedade é o começo de tudo, porque permite a conexão social e a capacidade de enxergar os problemas do outro”, afirmou.
Solidariedade vai além de aparências
A autora destaca que a solidariedade não deve ser apenas de aparência, mas uma atitude concreta. Márcia enfatizou que ajudar vai além do financeiro.
Segundo ela, “a doação pode ser feita de várias formas: numa palavra amiga, num abraço caloroso ou numa identificação empática com quem precisa”, explicou.
No livro, ela propõe que as pessoas reflitam sobre suas intenções ao ajudar o próximo e busquem superar atitudes egoístas. “Menos espelhos e mais janelas significa olhar menos para si mesmo e abrir espaço para enxergar o outro e o mundo ao redor”, disse.
Gratidão e solidariedade estão conectadas
A entrevista ocorreu neste 6 de janeiro, data marcada pelo Dia da Gratidão. Questionada sobre a relação entre gratidão e solidariedade, Márcia afirmou que pessoas gratas têm maior disposição para ajudar.
Ela também pontuou como a religiosidade pode ser um motor para ações solidárias, pois “a caridade sempre esteve presente nas nossas ações, desde os ensinamentos do cristianismo, por exemplo”.
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Ela reforça que a solidariedade exige desprendimento pessoal e um olhar para fora. “A solidariedade precisa do outro para acontecer. É uma química que, quando despertada, transforma o mundo ao nosso redor”, afirmou.
Cuidar do próximo e do planeta
Além da conexão humana, Márcia destacou a urgência de ações solidárias em prol do planeta, tendo em vista que “vivemos num momento em que o planeta grita por cuidados, e precisamos nos desprender de nós mesmos para buscar soluções para todos, incluindo os animais e o meio ambiente”, alertou.
A mensagem central do livro e da entrevista é clara: a solidariedade é um ato essencial para a construção de um futuro melhor. Com gestos simples e genuínos, é possível criar um impacto significativo nas vidas das pessoas e no mundo.