Cientistas americanos apresentam método promissor para tratar câncer de cérebro

Pesquisadores da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, apresentaram uma alternativa para tratamento do Glioblastoma. O experimento mostrou-se promissor para um novo método de tratamento contra o câncer cerebral.

O Glioblastoma é um tipo raro e altamente mortal de câncer cerebral.  O crescimento é rápido, invasivo e resistente aos tratamentos convencionais. Uma das dificuldades é que os medicamentos quimioterápicos penetrem no tumor devido à presença da barreira hematoencefálica.

A neurocientista e colunista da Novabrasil, Carla Tieppo, explicou que “uma das questões importantes no tratamento dos tumores cerebrais é que nosso cérebro é protegido pela barreira hematoencefálica. Os componentes que circulam pelo nosso sangue não podem acessar livremente o cérebro”. É aí que entra o estudo desenvolvido nos EUA.

Os pesquisadores usaram ultrassom para penetrar nessa barreira hematoencefálica, entregando uma combinação de quimioterapia e imunoterapia para tratar o glioblastoma. “Eles implantam, no osso do crânio, o aparelho de ultrassom. Isso faz com que algumas bolhas do medicamento entrem no sistema cerebral e combatam o tumor, Por alguns períodos, a barreira hematoencefálica deixa de funcionar na sua totalidade e isso é favorável ao tratamento”, relata Carla Tieppo.

A colunista destaca que são progressos que demonstram a capacidade e inteligência humanas no sentido de construir soluções para problemas que pareciam intransponíveis.

Lembrando que o câncer cerebral é uma doença que costuma ser devastadora e com vários desafios no campo da oncologia. Esse novo experimento dos cientistas americanos traz uma nova abordagem que pode ser esperança para os pacientes.