“Brain Rot” é a palavra do ano do dicionário de Oxford
Mundo ESG com Sonia Consiglio
Especialista em sustentabilidade
“Brain Rot” é a palavra do ano do dicionário de Oxford
O termo não é novo, mas está de volta com o uso excessivo da internet para conteúdos pouco desafiadores
O termo “Brain Rot” foi escolhido como a palavra do ano pela Universidade de Oxford. Ao menos 37 mil pessoas participaram da votação que é realizada há 20 anos.
Para chegar à lista, os analistas avaliam dados, tendências em palavras novas e termos. “Brain Rot” é algo como cérebro podre. Trata-se de uma piora do estado mental como resultado de consumo excessivo de conteúdos pouco desafiadores. É aquele sentimento que nos invade quando ficamos muito tempo “rolando” os feeds das redes sociais.
A colunista da Novabrasil e especialista em sustentabilidade, Sônia Consiglio, destaca que o termo não é novo. “Ele surgiu em 1854 num livro do escritor Henry David Thoreau. Na obra “Waldens” ou A vida nos bosques, ele já criticava a tendência da sociedade de desvalorizar ideias complexas em favor das mais simples”.
A colunista lembra ainda que, no Brasil, “a consultoria Cause e o Instituto de pesquisa Ideia também elegem a palavra do ano e devem divulgar o resultado de 2024 em breve”. No ano passado, o termo eleito foi “mudanças climáticas”, destacando que, de norte a sul, a população brasileira de todas as classes, faixas etárias e gêneros sentiu que as mudanças climáticas fazem parte do nosso dia a dia.
“Brain Rot” ganhou destaque a partir do aumento da preocupação com o consumo excessivo de coisas online de baixa qualidade. Nesse contexto, uma empresa de saúde nos EUA passou a oferecer, no início deste ano, tratamento para “brain rot”. Segundo a companhia, a condição levaria a letargia, redução da capacidade mental e declínio cognitivo.
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