
Canadá, França e Reino Unido pressionam Israel por Gaza
Canadá, França e Reino Unido pressionam Israel por Gaza
Mark Carney, Emmanuel Macron e Keir Starmer aumentaram o tom contra o que chamaram de "ações escandalosas" que Israel está fazendo na Faixa de Gaza


Canadá, França e Reino Unido ameaçaram “tomar medidas práticas” contra Israel se o governo de Benjamin Netanyahu não pôr fim, imediatamente, ao que eles chamaram de “ações escandalosas” na Faixa de Gaza.
Numa declaração conjunta, o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o premiê britânico, Kí-ár Starmer, também condenaram “a linguagem odiosa recentemente usada por membros do governo israelense“.
Os três afirmaram que o deslocamento forçado e permanente de civis e a negação de assistência humanitária constituem uma violação do Direito Internacional Humanitário.
Os três governos ainda se opuseram à “qualquer tentativa de expandir os assentamentos na Cisjordânia“. O texto também diz que eles “não ficarão de braços cruzados enquanto o governo Netanyahu realiza essas ações atrozes“.
Tanto França quanto Reino Unido e Canadá condenaram o terrorismo, defenderam o direito de Israel se defender. Mas afirmaram que a escalada em Gaza é “totalmente desproporcional“.
Nesta segunda, Israel anunciou a liberação, parcial, da entrada de novas remessas de ajuda humanitária, depois de 78 dias de bloqueio total.
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ONU
Já o chefe humanitário das Nações Unidas, Tom Fletcher, declarou que 14 mil bebês podem morrer em Gaza nas próximas 48 horas caso não recebam ajuda. Ele denunciou a falta de comida e água à rede britânica BBC.
Enquanto isso, os ataques israelenses continuam nesse momento. Na madrugada desta terça-feira, 20 de maio, 73 palestinos morreram sob ataques a uma escola. No último domingo, 18, foram mais 136 mortes e entre as vítimas, 5 jornalistas.