Inês de Castro: “Divorciar para continuar”; entenda

O número de divórcios bateu recorde em 2024 de acordo com o IBGE. Foram 420 mil no total. Desses, 30% foram divórcios de pessoas com mais de 50 anos.

Caiu em desuso total aquela frase que questiona “mas vai separar agora, depois de 20, 30 anos de casamento?” Pois é, vai sim. Não só porque a expectativa de vida aumentou como – e, aqui, o mais importante – a consciência de que há muita vida para ser vivida de forma boa e produtiva depois dos 50 também está presente nos mais velhos.

O lado muito positivo dos chamados divórcios prateados: até por ter filhos, netos e patrimônios no meio, eles costumam ser mais amigáveis (eu disse ‘costuma”, não disse que é sempre). O casal, em vias de se tornar EX, consegue se separar sem entrar numa guerra, o que é uma lição e tanto para as gerações mais jovens. Já entenderam que é possível recomeçar a vida em novo modelo – e até com novos parceiros – sem transformar o antigo em inimigo mortal. Escolher as boas brigas é, sem dúvida, um dos ganhos da maturidade