Bienal do Livro 2024: Confira os principais artistas ligados à música brasileira e muito mais
Bienal do Livro 2024: Confira os principais artistas ligados à música brasileira e muito mais
A 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo vai até o dia 15 de setembro, no Anhembi; veja programação
A 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo ou Bienal do Livro 2024, realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e organizada pela RX começou e vai até o dia15 de setembro de 2024, no Distrito Anhembi, localizado na Zona Norte da cidade.
A 27ª edição do maior evento cultural da América Latina promete ser um evento memorável, com pessoas de todas as idades que poderão se reunir, explorar uma vasta gama de livros, participar de discussões fascinantes e interagir com seus autores favoritos.
Entre os mais de 330 autores nacionais e internacionais, presentes nas mais de 1500 horas de programação de evento, preparamos uma lista especial para vocês, com os principais autores de Literatura Brasileira desta edição e também com artistas ligados à música popular brasileira, que estarão pelo evento como palestrantes ou sendo homenageados na 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.
Na Arena Cultural
A Arena Cultural é o espaço dedicado aos visitantes apresentando a oportunidade de ter contato com autores best-sellers nacionais e internacionais, em bate-papos e palestras exclusivas, com a curadoria de Diana Passy.
Dia 6/9 – Sexta-feira, das 14:45 às 15:45 – Narrativas da vida urbana: Um bate-papo sobre o cotidiano e a escrita
Sérgio Vaz, Elizandra Souza e Cidinha da Silva exploram suas experiências e estilos únicos de escrita, focando nas histórias e desafios da vida urbana. Os escritores discutem como suas obras capturam as nuances da vida nas cidades, a complexa relação entre ficção e realidade, e como a literatura pode ser uma ferramenta poderosa para transformar e dar voz às comunidades urbanas.
- Sérgio Vaz é considerado o Poeta da Periferia. Além de escrever, é agitador cultural nas periferias do Brasil, criador da Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia), um dos criadores do Sarau da Cooperifa, autor do Projeto Poesia Contra a Violência, que percorre as escolas da periferia incentivando a leitura e criação poética como instrumento de arte e cidadania, e tem várias participações poéticas em álbuns de de Rap.
- Elizandra Souza é escritora, poeta, editora, jornalista e técnica em Comunicação Visual. Ativista cultural, com ênfase na difusão do jornalismo cultural da periferia e da Literatura Negra Feminina. Integrante do Sarau das Pretas desde 2016 e autora de diversos livros nesta temática.
- Cidinha da Silva tem 22 livros publicados, entre eles os premiados Um Exu em Nova York e O mar de Manu. Organizou duas obras fundamentais para o pensamento sobre as relações raciais contemporâneas no Brasil. Graduada em História, presidiu o Geledés – Instituto da Mulher Negra e fundou o Instituto Kuanza, que promove ações de educação, ações afirmativas e articulação comunitária para a população negra. Foi gestora de cultura na Fundação Cultural Palmares.
Dia 6/9 – Sexta-feira, das 13:00 às 14:00 – De pai para filhos: O legado criativo e empreendedor de Mauricio de Sousa
Mônica Sousa, filha do icônico Mauricio de Sousa, e Marcos Saraiva, seu neto, compartilharam insights sobre os dois lados que definem Mauricio: o empreendedor visionário e o criador brilhante. Descubra como Mauricio de Sousa conseguiu equilibrar a criatividade com o espírito empresarial, construindo um império que transcende fronteiras e gerações. Além disso, Mônica e Marcos irão explorar suas próprias experiências pessoais e profissionais, oferecendo um olhar íntimo sobre o que significa estar nos bastidores da Turma da Mônica.
- Mônica Sousa foi a inspiração para a personagem mais famosa do Brasil e é diretora-executiva da Mauricio de Sousa Produções. Em 2016, criou o projeto “Donas da Rua”, com apoio da ONU Mulheres, que reforça a presença das personagens meninas de Turma da Mônica para empoderar e estimular a autoestima das futuras mulheres.
- Marcos Saraiva é diretor-executivo da Mauricio de Sousa Produções e está à frente das equipes de Audiovisual e Digital da empresa.
Dia 7/9 – Sábado, das 17:45 às 18:45 – Eternamente jovens
Babi Dewet se reúne com Pedro Bandeira e Thalita Rebouças para explorar como é escrever para leitores jovens e ver esses leitores crescerem ao longo dos anos. Eles compartilham suas experiências pessoais e discutem como as fases de vida dos autores se refletem em suas histórias. É uma oportunidade para descobrir o que inspira esses escritores a criar narrativas que continuam a cativar gerações de jovens leitores.
- Thalita Rebouças tem mais de dez títulos publicados no Brasil e vendas que ultrapassam a marca de um milhão de exemplares, a autora é um fenômeno entre os jovens.
- Pedro Bandeira iniciou sua carreira com as primeiras histórias infantis publicadas em revistas de banca, em 1972. Com a experiência e carisma de quem escreve há mais de quatro décadas para crianças e adolescentes, segue mais ativo do que nunca. Aos 80 anos, está também no mundo das redes sociais, onde tem sido um porta-voz da esperança do Brasil.
- Babi Dewet é autora best-seller com 12 livros publicados, entre histórias de personagens tão apaixonados por música quanto ela e obras de não ficção onde divide todo seu conhecimento como fã, produtora de shows e mestre de cerimônia em eventos de k-pop e cultura coreana. Seu conto “Outono”, do livro Um ano inesquecível, foi adaptado para as telas com direção de Lázaro Ramos e participações de estrelas da música como Iza, Rael, Lulu Santos e Larissa Luz.
Dia 7/9 – Sábado, das 16:00 às 17:00 – Influenciadores literários entrevistam Conceição Evaristo
- Conceição Evaristo é uma escritora mineira, ficcionista e ensaísta, que publica romances, contos e poesias; é mestre em Literatura Brasileira e doutora em Literatura Comparada. Seu estilo literário é marcado por sua escrevivência: conceito criado por ela devido à forma como se inspira e cria, a partir de suas memórias e sua ancestralidade afro-brasileira. Seus livros já foram traduzidos para o inglês, francês, espanhol, italiano, árabe e eslovaco. Já recebeu diversas homenagens, condecorações e prêmios. Em 2022, tomou posse da Cátedra Olavo Setúbal de Arte, Cultura e Ciência, na USP; e no início de 2024, da cadeira 40 da Academia Mineira de Letras.
- Maria Ferreira é uma mulher negra baiana, criadora de conteúdo literário no @impressoesdemaria com mais de 10 anos de experiência, mediadora de leitura do Clube Impressões e do Clube Leituras Decoloniais, voltados para a leitura e compartilhamento de reflexões sobre decolonialidade e temas sociais.
Dia 8/9 – Domingo, das 12:00 às 13:00 – A popularização da literatura brasileira no exterior Arena Cultural
Itamar Vieira Jr., Stênio Gardel e Flora Thomson-DeVeaux exploram a crescente popularidade da literatura brasileira no exterior.
Itamar compartilha a jornada de Torto Arado, que não só foi indicado ao International Booker Prize, como também venceu o prêmio Montluc Résistance et Liberté na França.
Stênio nos conta sobre a emoção de ver A Palavra que Resta ser reconhecido com o National Book Award, nos Estados Unidos.
Flora divide sua experiência como tradutora de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, que recentemente atraiu atenção após um vídeo viral de uma leitora dos EUA.
Juntos, eles discutem como a tradução e o reconhecimento internacional estão abrindo novas portas para a literatura brasileira e ampliando seu impacto global.
Dia 9/9 – Segunda-feira, das 16:00 às 17:00 – Afrofuturismo e a redefinição de histórias negras
Lu Ain-Zaila, Sandra Menezes e Waldson Souza discutem como combinam culturas africanas e diaspóricas com temas tecnológicos e de ficção especulativa para criar narrativas que nos ajudam a questionar nossa realidade. Eles compartilham suas visões sobre o impacto do afrofuturismo na literatura e na cultura contemporânea, e como suas histórias reimaginam a história e a identidade negra, promovendo um futuro inclusivo e empoderador.
- Sandra Menezes é escritora e jornalista carioca, autora do romance afrofuturista “O céu entre mundos””, publicado em 2021 pela Editora Malê, que foi finalista do prêmio Jabuti 2022 e vencedor do prêmio Odisseia de Literatura Fantástica 2022.
- Lu Ain-Zaila é mestranda em Letras (PUC-Rio) e pedagoga. É escritora afrofuturista das obras Duologia Brasil 2408 – (In)Verdades e(R)Evolução e Sankofia e Ìségún e se debruça sobre a importância de imaginar e concretizar afrofuturos e futuros positivos.
- Waldson Souza é natural de Brasília, graduado em Letras, mestre e doutorando em Literatura pela UnB. Entre suas obras, estão O homem que não transbordava, Oceanïc e Te vejo no próximo mundo.
Dia 9/9 – Segunda-feira, das 14:15 às 15:15 – Vozes de resistência: Arte e cultura na época da Ditadura Militar
Cadão Volpato e Bruna Ramos da Fonte discutem sobre a resistência cultural que se manifestou por meio da música e da arte durante o período da ditadura. Eles compartilham suas experiências e reflexões sobre a importância da cultura na luta pela democracia e pelos direitos humanos.
- Bruna Ramos da Fonte é jornalista e fotojornalista. Especialista em Direito Internacional e Direitos Humanos (PUC-Minas), Direitos Humanos, Gênero e Sexualidade (UAM) e Relações Internacionais (UAM), atua como consultora em Processos Internacionais, Migração e Direitos Humanos desde 2007. É autora do projeto Nosotros: Retratos de Latinoamérica. No campo da literatura, é autora de diversos títulos, incluindo as biografias de Sidney Magal e Roberto Menescal e um romance biográfico sobre Mozart.
- Cadão Volpato é escritor e músico, autor do romance Pessoas que Passam pelos Sonhos e do livro de memórias À Sombra dos Viadutos em Flor, finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura e do Jabuti. Seu último livro é Abaixo a Vida Dura.
Dia 11/9 – Quarta-feira, das 19:15 às 20:15 – Ostentando a palavra: A produção literária a partir do Hip-Hop
- Rashid, uma das vozes mais fortes do rap nacional. Começou rimando em estilo livre nas batalhas de MCs de São Paulo, e, desde lá, mostrava originalidade nas linhas rimadas. Mais de uma década depois, a vocação para a escrita passa a fazer outro tipo de storytelling, desta vez narrando sua própria história enquanto revisita momentos fundamentais de sua carreira musical em “Ideias que rimam mais que palavras – Vol. 1”, primeiro livro de sua autoria.
- Kika Souza, co-criadora do Coletivo Rangers Urban, coletivo que pesquisa criação e improviso em danças urbanas e música. Idealizadora e produtora do projeto Mercedes Ladies, evento de danças urbanas, com protagonismo feminino, aberto para todos os públicos, realizado desde de 2023. Atuante na cena das danças urbanas como participante de batalhas, jurada, participante em saraus, rodas de conversa e documentário sobre produção cultural, Cultura Hip-Hop e mulheres na cena das danças urbanas. Pesquisadora da Cultura Hip-Hop desde 2018.
- Toni C, artista multimídia, escritor, roteirista, pesquisador e publicitário. Sua formação e inspiração vêm da cultura Hip-Hop, onde é destacado como um dos maiores elaboradores deste movimento sócio cultural. Autor dos livros Hip-Hop: 50 Anos, 50 Crônicas, biógrafo do rapper Sabotage: Um Bom Lugar, e escritor do romance: “O Hip-Hop Está Morto!”: A História do Hip-Hop no Brasil. Organizador das antologias musicais: Hip-Hop a Lápis, Literatura do Oprimido, e Pra Quem Já Mordeu Um Cachorro Por Comida Até Que Eu Cheguei Longe, do rapper Emicida. Além de ser responsável pela publicação de diversas obras relacionados ao Hip-Hop, como os livros de Nelson Triunfo, Renan Inquérito, Rashid, Gaspar Z’África Brasil, do grafiteiro Bonga Mac, entre outros títulos publicados pela editora que fundou, a LiteraRUA.
Roteirista do documentário AmarElo – É Tudo Pra Ontem – Emicida. Diretor do documentário É Tudo Nosso! O Hip-Hop Fazendo História. Colaborador do programa Estação Periferia – TV Aperipê-SE. Assistente de Produção do programa De Quebrada em Quebrada – TV Brasil. Diretor da produtora VídeoRUA Produções.
Dia 14/9 – Sábado, das 14:00 às 15:00 – A mãe e a mulher na literatura
Carla Madeira e Eliana Alves Cruz exploram a figura da mãe e da mulher na literatura. As escritoras discutem como essas figuras são retratadas em suas obras e na literatura brasileira em geral, abordando questões de identidade, papel social e as complexidades das relações familiares.
- Carla Madeira iniciou sua carreira literária em 2014, quando lançou o primeiro romance, “Tudo é rio”, um sucesso editorial recebido com entusiasmo pelo público e pela crítica. Também publicou os romances “A natureza da mordida” e “Véspera”. Em 2023 foi a autora brasileira mais lida no Brasil. Suas obras retratam as aflições e a alma femininas, com personagens fortes, cada uma ao seu modo e com vivências marcantes.
- Eliana Alves Cruz é escritora e jornalista. Seu romance de estreia, Água de Barrela – baseado na trajetória da sua família desde o século XIX, na África – ganhou o prêmio Silveira Oliveira, da Fundação Palmares, em 2015. É autora ainda de O crime do cais do Valongo (2018) e Nada digo de ti, que em ti não veja (2020).
Dia 14/9 – Sábado, das 17:30 às 18:30 – O que é o Futuro Ancestral? Ainda é possível chegar lá?
- Ailton Krenak, ativista do movimento socioambiental e de defesa dos direitos indígenas, organizou a Aliança dos Povos da Floresta, que reúne comunidades ribeirinhas e indígenas na Amazônia. Seus livros Ideias Para Adiar o Fim do Mundo e A Vida Não é Útil foram publicados em mais de dez territórios. É comendador da Ordem de Mérito Cultural da Presidência da República e doutor honoris causa pela Universidade Federal de Minas Gerais e pela Universidade Federal de Juiz de Fora.
- Rita Carelli vive em São Paulo, mas viaja, desde pequena, para várias aldeias indígenas de norte a sul do país. Ilustra e escreve para crianças – e para adultos também. A maioria dos livros que faz conta sobre suas viagens e o que aprende nas diferentes aldeias por onde passa.
- Mayra Sigwalt é descendente do povo kaingang, formada como roteirista de cinema, escritora, produtora de conteúdo e curadora. Trabalha há nove anos falando sobre literatura na internet e criou os projetos #AbrilIndigenaLit e o #AgostoIndígenaLit para incentivar as pessoas a conhecerem literatura indígena. Publicou sua primeira novela “O que Encontramos nas Chamas” em 2020 e escreve histórias para que outros como ela possam se ver na literatura.
No Espaço Infâncias
Dia 15/9 – Domingo, das 10:00 às 10:30 – Crianças querem saber: encontro com Ana Maria Machado.
Ana Maria Machado iniciou sua carreira como pintora. Depois foi professora e jornalista tanto no Brasil como no exterior. Em 1978, recebeu o prémio João de Barro pelo texto Histéria Meio ao Contrério, que depois de editado recebeu o prémio Jabuti. Abriu a primeira livraria infantojuvenil do país em 1979, a Malasartes, e a gerenciou por 18 anos.
Ao mesmo tempo, foi desenvolvendo sua carreira de escritora e prosseguiu no jornalismo. De tão premiada no Brasil e no exterior, acabou se tornando hors-concours do prêmio da Fundacéo Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), em 1993, e do prêmio Ibero-Americano de Literatura Infantil, em 2006.
Em 2000, recebeu o Hans Christian Andersen, considerado o Nobel da literatura para crianças. Finalmente, em 2001, a Academia Brasileira de Letras (ABL) lhe concedeu o maior prêmio literário nacional, o Machado de Assis, pelo conjunto de sua obra.
Em 2003, foi eleita para a cadeira número 1 da ABL, que presidiu de 2011 a 2013 e onde ainda hoje desenvolve intensa atividade de divulgação da literatura nacional.
No Espaço Cordel e Repente
O Espaço Cordel e Repente tem curadoria de Lucinda Marques, da Câmara Cearense do Livro (CCL), e mostra a vitalidade atual da literatura de cordel, com uma extensa programação que inclui debates, palestras, shows, contação de histórias e apresentações artísticas, relevantes ao tema e encontros com autores.
O espaço terá ainda uma carreta palco para as apresentações dos repentistas e recitadores. Dentre os convidados, estão:
- Daniel Gonzaga e Grupo de Sanfoneiros – Show: O Nordeste nas canções de Luiz Gonzaga – Dia 6/9, das 09:00 às 10:00
- Chambinho do Acordeon – Pocket Show – Dia 6/9, das 19:30 às 20:30; Dia 7/9, das 20:20 às 21:30
- Anastácia – Pocket Show – Dia 8/9, das 20:20 às 21:30
- Maiana Neiva – Contação de Histórias Infantis – Dia 10/9, das 11:20 às 12:20
- Antônio Nóbrega – Pocket Show – Dia 14/9, das 20:00 às 21:00
No Salão de Ideias
Dia 7/9 – Sábado, das 18:45 às 20:00 – Mesa Sesc LGBTI+: direitos, expressão e afirmação
O campo dos direitos humanos, mais especificamente das populações LGBTQI+, permanentemente produz novas ferramentas e movimentos na defesa de suas dignidades e identidades. Essa conversa abordará as diversas maneiras de expressar e afirmar que tais grupos articulam no tempo presente.
- Renan Quinalha – professor de Direito da Unifesp, advogado e ativista no campo dos direitos humanos. Foi assessor jurídico da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo e consultor da Comissão Nacional da Verdade para assuntos de gênero e sexualidade.
- Filipe Catto – artista trans não binária, cantora, instrumentista, compositora, ilustradora e designer brasileira.
- Chico Felitti – jornalista, sociólogo, escritor e roteirista brasileiro.
Dia 7/9 – Sábado, das 11:00 às 12:15 – Desobediência e felicidade: Reflexões sobre a autonomia feminina
Nesta mesa literária, Iana Villela, autora de “Desobediência”, e Thalita Rebouças, autora de “Felicidade inegociável e outras rimas”, se reúnem para discutir temas que permeiam a autonomia feminina nas diversas fases da vida. A conversa abordará a necessidade de questionar e desafiar as normas sociais impostas às mulheres, a importância do autoconhecimento e a busca por uma felicidade inegociável. Através de suas obras, Iana e Thalita exploram tópicos que vão proporcionar uma rica troca de experiências e reflexões sobre o empoderamento feminino e a construção de uma vida plena e autêntica.
Dia 8/9 – Domingo, das 13:00 às 14:15 – Yasmin Santos entrevista Conceição Evaristo
A jornalista Yasmin Santos conduz uma conversa íntima e reveladora com a aclamada escritora Conceição Evaristo.
Conhecida por suas poderosas narrativas, Conceição Evaristo compartilha detalhes de sua vida pessoal, trajetória literária e o impacto de suas obras na literatura brasileira. Esta entrevista exclusiva oferece ao público uma oportunidade única de conhecer de perto uma das vozes mais importantes da literatura contemporânea, enquanto Yasmin Santos explora os momentos decisivos e inspirações que moldaram a carreira de Conceição Evaristo.
Dia 9/9 – Segunda-feira, das 20:00 às 21:15 – Mesa Sesc: Música de protesto
A musicalidade sempre carregou em si, em maior ou menor grau, sons e palavras de contestação, de liberdade ou de afirmação. Esse bate-papo traz ao público uma reflexão dessa produção no passado, no presente e para o futuro.
Com o cantor, compositor, violonista e poeta Tiganá Santana; o jornalista, escritor, editor, gestor cultural Marcio Pinheiro e a radialista e apresentadora Patrícia Palumbo.
Dia 10/10 – Terça-feira, das 16:00 às 17:15 – O tempo não pára: Cazuza em versos e imagens
Em uma mesa repleta de emoção e intensidade, a mãe de Cazuza, Lucinha Araújo; o poeta, escritor, jornalista e ativista de direitos humanos, Ramon Nunes Mello; e o carnavalesco, palestrante, diretor artístico, figurinista e cenógrafo Cahê Rodrigues exploram a vida exuberante e a obra marcante do artista.
A mesa é uma celebração do legado atemporal do poeta e compositor, combinando palavras e imagens que atravessam gerações.
Dia 11/9 – Quarta-feira, das 16:00 às 17:15 – Escrita é música: Crônicas das músicas populares brasileiras
Nesta mesa, Tom Cardoso, Maurício Barros de Castro e Michele Miranda revelam os bastidores e histórias por trás de suas biografias musicais. Tom, com suas obras detalhadas sobre Nara Leão, Caetano Veloso e Chico Buarque, Maurício, com suas análises profundas sobre o samba e o icônico Zicartola, e Michele, com sua poderosa narrativa sobre a trajetória das mulheres no funk em “Funk Delas – A história contada pelas mulheres”, discutem o processo de transformar música em literatura.
Esta conversa, que conta com Roberta Martinelli como mediadora, promete enriquecer o entendimento sobre como a música popular brasileira é eternizada nas páginas dos livros, abrangendo diversas vozes e ritmos que moldam nossa cultura.
Dia 15/9 – Domingo, das 15:00 às 16:15 – Lições de Ziraldo para brincar sempre
Com uma abordagem leve e inspiradora, Alexandre Coimbra Amaral e Cláudio Thebas discutem como as lições do Menino Maluquinho de Ziraldo podem ser aplicadas para trazer mais alegria e criatividade à vida adulta. Eles compartilham histórias pessoais e insights sobre a importância do brincar e da imaginação.
- Alexandre Coimbra Amaral é psicólogo, palestrante, Consultor de Saúde Mental em empresas, escritor e podcaster. É Mestre em Psicologia pela PUC do Chile e terapeuta familiar, de casais e grupos. É colunista da Revista Crescer e do Portal Lunetas do Instituto Alana. Escritor de quatro livros best-seller, em que trabalha temas de comportamento humano em linguagem acessível e profunda ao mesmo tempo.
- Cláudio Thebas é palhaço, escritor e educador pós-graduado em Pedagogia da Cooperação (Projeto Cooperação). É fundador do Laboratório de Escuta e Convivência (LEC), consultoria especializada em promover engajamento, diálogo e integração de grupos e equipes. É idealizador de diversos projetos de transformação social, como o PlayMonday – Transformadores de Instantes, movimento que já foi realizado em sete países com o propósito de reconectar as pessoas com a sua humanidade. É também cofundador das Forças Amadas, palhaços que atuam no fortalecimento psíquico e emocional de pessoas em situação de fragilidade social, por exemplo, moradores de regiões atingidas por catástrofes, como a região serrana do Rio de Janeiro em 2011.
Dia 15/9 – Domingo, das 17:00 às 18:15 – 185 anos de Machado de Assis: “O Alienista” para ler, ver e ouvir
Em celebração aos 185 anos de Machado de Assis, a mesa “185 anos de Machado de Assis: ‘O Alienista’ para ler, ver e ouvir” reúne três talentos que reinterpretaram essa obra clássica de maneiras únicas. Taty Leite, editora da edição especial de “O Alienista” pela editora Planeta, traz insights sobre a relevância contínua da obra. Malfeitona, ilustradora responsável pelas imagens que dão vida à narrativa, explora como sua arte dialoga com a psicologia profunda dos personagens de Machado. Ícaro Silva, narrador do audiolivro de “O Alienista”, compartilha sua experiência ao dar voz às nuances e à ironia do texto machadiano. Juntos, revelam como a genialidade de Machado transcende o tempo, oferecendo novas perspectivas sobre a loucura e a sanidade na sociedade contemporânea.
A Bienal Internacional do Livro de São Paulo espera receber cerca de 660 mil visitantes na edição de 2024, entre eles, 120 mil estudantes.
Os visitantes que adquirirem ingressos para o evento, receberão benefícios para a compra de livros: os participantes com ingressos de valor inteiro, custando R$ 35,00, recebem um cashback de R$15,00, enquanto aqueles com ingressos de meia-entrada, no valor de R$17,50, terão um retorno de R$7,50. Essa ação será válida somente para quem comprar os ingressos antecipadamente.
Saiba tudo sobre o evento e garanta o seu ingresso em:
https://www.bienaldolivrosp.com.br/
por Lívia Nolla