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Montamos um horóscopo literário brasileiro: uma seleção de obras nacionais que conversam com a personalidade de cada signo, seja você do tipo sonhador, dramático, realista ou revolucionário.
O ariano tem a energia de quem não espera acontecer: faz. Áries é o primeiro signo do zodíaco, regido por Marte, planeta da ação, da coragem e da iniciativa. Esse impulso de viver e agir se conecta perfeitamente com Macunaíma, de Mário de Andrade, um dos maiores clássicos da literatura brasileira e marco do modernismo.
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Touro valoriza a segurança, a estabilidade emocional e os vínculos duradouros. Ama histórias bem construídas, com paisagens detalhadas. Por isso, O Quinze, de Rachel de Queiroz, é uma escolha perfeita para esse signo. Touro, signo de terra, vai se conectar com a força dos personagens, a beleza das descrições da natureza e o ritmo contínuo da prosa.
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Gêmeos é o signo da curiosidade infinita, das ideias que mudam de rota no meio da frase e das conversas que viram tese. A Hora da Estrela, de Clarice Lispector, é exatamente isso, um livro que se interroga o tempo inteiro.
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Cancerianos vivem pelas emoções, memórias e afetos. Em Capitães da Areia, Jorge Amado narra a história de meninos de rua em Salvador que constroem laços de fraternidade e sobrevivência. Câncer vai se identificar com a lealdade entre os personagens.
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Leoninos adoram histórias que tratem de coragem, dilemas grandiosos, paixões e jornadas transformadoras. E é por isso que Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, é a obra perfeita para Leão. É uma história de guerras, pactos com o diabo, fidelidade e amores não ditos.
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Virgem é o signo da observação atenta, da lógica e da busca por sentido nos detalhes. E é exatamente isso que Vidas Secas, de Graciliano Ramos, oferece. o romance narra a travessia de uma família de retirantes pelo sertão nordestino. não têm sobrenome nem profundidade psicológica explícita.
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Librianos têm fama de indecisos mas, na verdade, são analistas natos. Dom Casmurro, de Machado de Assis, é uma leitura feita sob medida para Libra. Machado constrói uma narrativa em que a verdade nunca se revela por completo. Tudo é sugestão, nuance, ambiguidade.
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Escorpião não gosta de superficialidade. Por isso, Eles Eram Muitos Cavalos, de Luiz Ruffato, é o livro perfeito para esse signo. Longe de ser uma história convencional, a obra reúne 69 fragmentos de textos que retratam, em apenas um dia, a multiplicidade de vidas na cidade de São Paulo.
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Sagitarianos amam descobrir novos mundos, seja com o passaporte na mão ou mergulhados em livros que desafiam o intelecto. Assim, indicamos Os Sertões, de Euclides da Cunha. O livro é uma mistura de ciência, jornalismo, literatura e história para narrar o massacre de Canudos.
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Os capricornianos não buscam aplausos imediatos, querem consistência, estrutura e resultados palpáveis. E, quando leem, apreciam narrativas organizadas. Por isso, O Cortiço, de Aluísio Azevedo, é um encontro certeiro. A obra retrata a ascensão de João Romão, um ambicioso comerciante português, e sua obsessão por enriquecer às custas do cortiço que administra.
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Os aquarianos são visionários, idealistas e provocadores. Eles desafiam convenções e, muitas vezes, estão dez passos à frente do tempo. É por isso que Marighella, de Mário Magalhães, é leitura certeira para esse signo. Trata-se de uma biografia de Carlos Marighella, poeta, comunista, deputado, guerrilheir que participou da luta armada contra a ditadura militar no Brasil.
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Esse signo vive entre o real e o simbólico. Piscianos sentem antes de pensar, intuem antes de perguntar. A leitura, para eles, é uma experiência sensorial. Por isso, O Filho Eterno, de Cristovão Tezza é recomendado. A narrativa acompanha as transformações internas e, acima de tudo, o processo de descoberta do amor e da paternidade.
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