Confira o que aconteceu na 18° Feira do Artesanato em São Paulo

Entre os dias 28 de agosto a 1° de setembro aconteceu o 18º Salão do Artesanato, no Pavilhão da Bienal, em São Paulo. O evento reuniu artesãos de todo o país entre ceramistas, rendeiras, bordadeiras e artistas plásticos.

Em entrevista para a NovaBrasil, a diretora da Feira, Leda Alves, enalteceu a diversidade que o evento oferece para o público, com a presença de artesãos de todo o país. Além disso, esta é a primeira edição da Feira do Artesanato após a pandemia de coronavírus. O que demonstra uma retomada do mercado de artesanato brasileiro.

“O nosso artesanato hoje já tem um mercado internacional muito significativo, então os correios estão aqui dentro também promovendo essa qualificação. Ontem nós tivemos um desfile que já trata da inserção do artesanato na moda. Depois um bate-papo com o estilista que promoveu esse desfile para dizer de onde nasceu a ideia dele, para que o artesão também perceba que a arte dele pode estar inserida em vários contextos.”

Confira abaixo:

Sustentabilidade

O lema do evento esse ano foi “Arte Fora de Série”. O principal compromisso da organização foi promover a acessibilidade para pessoas com deficiência. Como também, o descarte seletivo de resíduos e campanhas de conscientização para a sustentabilidade.

À primeira vista, no acesso ao segundo andar, foram expostas muitas esculturas feitas de materiais reciclados, com homenagens a Adoniran Barbosa, São Miguel Arcanjo e a estéticas culturais brasileiras. Além, roupas que formaram um tapete a fim de provocar uma reflexão sobre o descarte consciente de vestimentas.

Incentivo ao Empreendedorismo

O estímulo à educação empreendedora sempre esteve presente na programação. Foram oferecidos cursos e rodas de conversa com o objetivo de fomentar contatos entre artesãos e lojistas de todo o Brasil e até do exterior. Mas também, para o público geral, como explicou Leda Alves:

“Em todas as edições do evento, nós inserimos a questão das oficinas, que servem para troca de experiência e de técnicas entre os artesãos, como também para o público em geral. A pessoa que, às vezes, nunca fez nada, está tendo oficina agora, que é uma transformação de uma garrafa pet no objeto de arte.”

Depoimentos

Em entrevista, o artista brasiliense José Patrocínio, disse que a feira traz um intercâmbio de conhecimento artístico inestimável. 

“Em todas as edições do evento, nós inserimos a questão das oficinas, que servem para troca de experiência e de técnicas entre os artesãos, como também para o público em geral. A pessoa que, às vezes, nunca fez nada, está tendo oficina agora, que é uma transformação de uma garrafa pet no objeto de arte.”

O chapeleiro especialista em produtos de couro, Nego Xô Boi, disse que mesmo apesar do frio, a recepção paulista foi excepcional e bastante educada. E que está muito feliz com a oportunidade.