Livros para quem ama MPB II

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Livros para quem ama MPB II

Parte 1 dessa série especial fez sucesso por aqui e toda semana a Novabrasil traz uma curadoria dos livros que valem a pena para quem ama MPB e quer saber mais sobre as histórias por traz dos movimentos, artistas e letras: Pra começar a lista, em Ney Matogrosso: A biografia, o jornalista e biógrafo Julio Maria … Continued

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- 12.07.2021 - 09:55
Livros para quem ama MPB II
Livros para quem ama MPB II

Parte 1 dessa série especial fez sucesso por aqui e toda semana a Novabrasil traz uma curadoria dos livros que valem a pena para quem ama MPB e quer saber mais sobre as histórias por traz dos movimentos, artistas e letras:

Pra começar a lista, em Ney Matogrosso: A biografia, o jornalista e biógrafo Julio Maria conta a história de um dos personagens mais transformadores da cultura do país. Visitou a casa em que Ney nasceu em Bela Vista do Mato Grosso do Sul, a vila militar em que viveu a conturbada adolescência com o pai em Campo Grande e o quartel da Aeronáutica que o abrigou como soldado no Rio de Janeiro. Encontrou um irmão mais velho do qual a família não tinha notícias, levantou documentos de agentes que o observaram durante a ditadura e localizou fatos raros da fase Secos & Molhados. Só por esse descritivo já vale colocar na lista de próximo livro de cabeceira, né?

Seguindo na linha de biografias, o Roberto Carlos: Por isso essa voz tamanha, publicada no momento em que o artista completa 80 anos, esta biografia de Jotabê Medeiros consegue se aprofundar na formação musical do artista, desde a infância em Cachoeiro do Itapemirim e os primeiros passos cantando à moda de João Gilberto, até a explosão como líder do incipiente rock nacional e os hits que ao longo de décadas emplacou entre os mais ouvidos do país. Uma biografia musical interessada em compreender a complexidade de um dos maiores ídolos da música brasileira. 

Por fim, mas não menos interessante, o Os Mutantes: A hora e a vez é um documento histórico com momentos da convivência entre os Mutantes e os anos em que moraram juntos como uma legítima comunidade hippie na Serra da Cantareira, uma região ao norte de São Paulo. Entre 1969 e 1974, Leila Lisboa, namorada do então baixista Liminha foi uma espécie de integrante honorária do conjunto e teve acesso privilegiado à ensaios, shows e à intimidade de pura psicodelia de uma das maiores bandas brasileiras. Ela nem desconfiava, mas naquele momento estava fazendo parte de um dos capítulos mais importantes da história da música – e capturando tudo com sua máquina fotográfica de uma forma singela e espontânea, como amigos registram seus momentos juntos.

 

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