Livro de Djavan em parceria com Daniel Kondo celebra canções icônicas do cantor e compositor

“Açaí + Seca” é o 2º título da coleção Letrailustre, da Editora WMF Martins Fontes, que se propõe a apresentar canções emblemáticas brasileiras ilustradas por renomados artistas visuais

Novabrasil - 10.10.2024 - 13:09

Livro de Djavan em parceria com Daniel Kondo celebra canções icônicas do cantor e compositor — Djavan. Foto: Divulgação.

Que o Djavan é um dos artistas mais populares do Brasil, todo mundo sabe. O alagoano entrou para o mundo da música ainda jovem, aprendendo violão sozinho através de revistas que circulavam em sua cidade natal, Maceió. Aos 18, já animava bailes locais com sua banda. Aos 23, começou a cantar em boates famosas do Rio de Janeiro.

Em 3 anos, compôs mais de 60 músicas. Com uma delas, “Fato Consumado”, conquistou o 2° lugar no Festival Abertura, em 1975. Pouco depois, grava um disco, o primeiro de uma longa discografia que o posicionou entre os maiores artistas brasileiros. Foi parceiro de grandes artistas como Chico Buarque, Aldir Blanc e Gilberto Gil.

Teve composições gravadas por intérpretes como Gal Costa, Maria Bethânia, Roberto Carlos e Caetano Veloso. Em 1982, “Flor-de-lis” é sua primeira música a ganhar versão em inglês, sob o título de “Upside Down”, na voz da diva norte-americana Carmen McRae. A potência de seu trabalho o levou a Los Angeles, onde gravou discos com produção assinada por Ronnie Foster, grande nome da Soul Music.

Elogios como os do produtor Quincy Jones refletem o prestígio que Djavan adquiriu internacionalmente, além de gravações ao lado de artistas como Stevie Wonder, Paco de Lucía e Jorge Drexler. Cantor, compositor, músico, arranjador, produtor e criador de estilo próprio, Djavan inova ao misturar ritmos, do samba sincopado ao pop, jazz, blues e baladas.

Em mais de 45 anos de carreira, seguiu sua essência poética, imprimindo sua marca em discos e shows que lhe renderam diversos prêmios, entre eles 4 Grammys Latinos.

Em 2022, ele deu uma entrevista exclusiva para o programa Papo de Música apresentado pela jornalista Fabiane Pereira.

CONFIRA ENTREVISTA:

Esta trajetória tão bem sucedida chamou a atenção da editora WMF Martins Fontes.

Desta forma nasceu o segundo título da coleção Letrailustre que se propõe a apresentar canções emblemáticas do repertório brasileiro ilustradas por renomados artistas visuais. Em “Açaí + Seca”, o gaúcho Daniel Kondo desenvolveu imagens a partir da canção “Seca”, faixa do álbum Malásia, lançado por Djavan em 1996.

Se Djavan é mais conhecido por inúmeros hinos de amor e por suas improváveis paisagens subjetivas, esta canção, uma espécie de jazz lamento de sanfona, busca um caminho inusitado: tem por mote a desolação concreta da seca que assola várias partes do Brasil, sobretudo o nordeste e o centro-oeste.

Esta trajetória tão bem sucedida chamou a atenção da editora WMF Martins Fontes. Desta forma nasceu o segundo título da coleção Letrailustre que se propõe a apresentar canções emblemáticas do repertório brasileiro ilustradas por renomados artistas visuais.

Em “Açaí + Seca”, o gaúcho Daniel Kondo desenvolveu imagens a partir das canções “Açaí”, faixa do álbum Luz, lançado por Djavan em 1982 – este álbum traz uns dos grandes sucessos do artista como “Samurai”, “Sina” e “Pétala” -, e “Seca”, faixa do álbum Malásia, lançado por Djavan em 1996.