
Catto lança “CAMINHOS SELVAGENS”, 1º álbum de inéditas em sete anos

Catto lança “CAMINHOS SELVAGENS”, 1º álbum de inéditas em sete anos
Disco chegou hoje nas plataformas com oito faixas autorais e produção assinada pela própria artista


Sete anos após seu último trabalho autoral, Catto lança “CAMINHOS SELVAGENS”, seu quinto álbum de estúdio — e o mais pessoal até agora. O disco que chegou hoje nas plataformas digitais celebra também os 15 anos de carreira da artista. Loira e em nova fase, Catto nos conduz por uma jornada musical intensa, cinematográfica e profundamente emocional.
Com oito faixas, o álbum tem produção musical assinada por Catto ao lado de Fabio Pinczowski e Jojo Inácio, parceiros de longa data. O resultado é um disco de rock dramático e inovador, que destaca sua força como cantora, compositora e produtora. Das primeiras demos gravadas no celular ao som orquestrado da versão final, a obra foi atravessada por perdas, transformações, uma separação e o impacto da pandemia — experiências que ressoam nas canções com lirismo e profundidade.
Todas as letras são de autoria de Catto, com exceção da faixa-título, escrita em colaboração com César Lacerda, responsável também pelo arranjo de piano. Entre guitarras distorcidas, atmosferas etéreas e arranjos orquestrais, a artista refaz sua sonoridade, inspirando-se no rock alternativo dos anos 1990 para criar um álbum visceral, onírico e confessional.
Confira clipe de ‘Eu Te Amo”
A abertura vem com a intensa “EU NÃO APRENDI A PERDOAR”, onde Catto constrói um cenário emocional desolador. Em seguida, o primeiro single “EU TE AMO” — já disponível com clipe dirigido por Juliana Robin — nos transporta para uma noite à deriva na estrada, marcada por um amor incerto e visceral.
Na sequência, “SOLIDÃO É UMA FESTA” transforma a vulnerabilidade em hino, entre guitarras dolorosas e confissões cruas. “PARA YURI TODOS OS MEUS BEIJOS” fecha a primeira parte do disco com uma declaração de amor nada convencional, direta e sem pudores.
A transição vem com a faixa-título, “CAMINHOS SELVAGENS”, um poema-manifesto sobre dor e transformação. Depois, o clima muda com “MADRIGAL”, canção densa e sensual que celebra o prazer como libertação. A ode à leveza emocional “1001 NOITES IS OVER” traz o mantra de “querer arrasar e ser feliz”. Por fim, “LEITE DERRAMADO” encerra o álbum com um epitáfio romântico entre ruínas, ironia e despedida.
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Neste disco, Catto não apenas percorre os labirintos do amor, da perda e da reconstrução — ela os incendeia. Com letras confessionais, arranjos grandiosos e uma entrega vocal que beira o transe, a artista cria um álbum visceral, elegante e profundamente autoral, que é ao mesmo tempo um rito de passagem e um marco estético.
“CAMINHOS SELVAGENS” sucede o projeto “Belezas são Coisas Acesas por Dentro”, tributo à obra de Gal Costa, que percorreu o Brasil e o mundo com mais de 70 shows.
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Capa do álbum ‘Caminhos selvagens’, de Catto — Foto: Divulgação