
Especial: 25 maiores músicas de Marisa Monte; confira especial
Especial: 25 maiores músicas de Marisa Monte; confira especial
Site da Novabrasil selecionou apenas os hits de uma das maiores musas da música popular brasileira de todos os tempos; confira


É inegável que Marisa Monte é uma das maiores musas da música popular brasileira de todos os tempos. Cantora, compositora, multi-instrumentista e produtora, listamos as 25 maiores músicas Marisa Monte para vocês darem o play e cantarem a plenos pulmões. Só tem sucesso!
Sobre Marisa Monte
Com apenas 57 anos, a carioca Marisa Monte tem quase 40 anos de carreira e já é influência e referência para uma geração de cantoras da nossa MPB que vieram depois dela.
Com sua afinação precisa, voz divinal, poderosa e sofisticada – e ao mesmo tempo suave e sensível – e seu apurado conhecimento musical e criatividade, a cantora já vendeu mais de 10 milhões de discos e quase todos os álbuns que lançou ocuparam o primeiro lugar nas paradas de vendas brasileiras, além de ter alcançado sucesso internacional.
Em 1982, com apenas 15 anos e ainda na escola, Marisa Monte – que já estudava canto, piano e bateria desde a infância – participou do musical The Rocky Horror Show, de Miguel Falabella.
No ano seguinte, com 16 anos, a cantora recusou um convite do renomado músico e produtor Roberto Menescal– um dos fundadores da Bossa Novalá nos anos 60 – para gravar o seu primeiro disco, pois ainda não sentia-se preparada.
Aos 18 anos, em 1985, Marisa gravou a sua primeira música em estúdio, para o filme brasileiro “Tropclip”, dirigido por Luiz Fernando Goulart, e estrelado por Jonas Bloch, Marcos Frota e Luiza Tomé. A canção era “Sábado à Noite”, composta por Sérgio Sá, e marca a estreia de Marisa Monte no cenário musical.
Aos 19 anos, a então jovem artistalargou os estudos na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro e passou dez meses em Roma, na Itália, estudando canto lírico e a técnica da ópera italiana. Na Itália, Marisa Monte se apresentou em alguns bares e foi lá que o produtor musical carioca Nelson Motta ficou encantado ao assistir a uma dessas apresentações.
Quando Marisa voltou da Itália, Nelson decidiu então dirigir o show de retorno da cantoraao Brasil: Veludo Azul, em 1987.
O show foi um sucesso de público e crítica e Marisa Monte – mesmo ainda sem ter gravado nenhum disco – foi tornando-se cada vez mais conhecida ao longo do ano de 1988, aparecendo em programas televisivos, jornais e revistas e despertando o interesse de gravadoras.
Foi aí que a cantora – nova sensação da cena musical brasileira – admirada tanto pelos jovens fãs de rock, como pelos que apreciavam o jazz e a MPB, foi convidada para gravar um especial pela TV Manchete, que depois se transformou no seu primeiro disco, lançado também em VHS: “MM”, ou “Marisa Monte”, em 1989.
O fato de o disco ter sido gravado ao vivo (só uma faixa foi gravada em estúdio) foi algo raro para um álbum de estreia na época. Isso porque as gravações em estúdio poupavam o artista de falhas técnicas, o que mostra a grande competência vocal e musical de Marisa.
O álbum de estreia de Marisa Monte ressalta sua versatilidade – devido à diversidade de ritmos e compositores presentes, numa mistura de samba, jazz, black music, blues, soul, rock e bossa nova. Foi um dos álbuns mais vendidos do ano: mais de um milhão de cópias!
Em seguida, Marisa Monte lançou seu segundo disco, mais autoral, mostrando sua veia compositora e também reforçando seu estilo próprio.

Dona da sua própria carreira
Em 1996, Marisa Monte abriu sua editora, a Monte Songs Edições Musicais Ltda, e -em 1998 – conquistou sua independência musical ao comprar todas as fitas matrizes de suas músicas, desde seu álbum de estreia até seu quarto álbum de estúdio, “Barulhinho Bom”.
Além disso, a artista- visionária e cada vez mais dona do seu próprio patrimônio – abriu também o seu próprio selo, a Phonomotor Records.
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Em 2000, o seu quinto álbum, “Memórias, Crônicas e Declarações de Amor” – aclamado pelo público e pela crítica – deu à Marisa disco de diamante, atingindo mais de dois milhões de cópias vendidas. Foi o quinto álbum consecutivo da artista a ocupar o primeiro lugar na parada musical e também o disco mais vendido de Marisa Monte até hoje.
Em 2002, a cantora juntou-se a seus parceiros e amigos de longa data – Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes – para formar os Tribalistas. Os músicos ficaram juntos por uma semana, quando Marisa foi gravar uma participação em um disco de Arnaldo, produzido por Brown. Desse encontro foram surgindo várias composições, que – inicialmente – não tinham a intenção de se tornarem um disco.
O álbum do trio foi um sucesso tremendo de crítica e público, alcançando a marca de mais de dois milhões de cópias no Brasil e mais de um milhão no resto do mundo, sendo um sucesso também internacional.
Em 2017, 15 anos depois do primeiro encontro, Marisa juntou-se novamente aos amigos Tribalistas, para lançar o segundo álbum do trio, com dez canções inéditas, e turnê nacional e internacional.

Marisa produtora e premiada
Marisa Monte também é produtora e alguns exemplos de discos produzidos por ela, além dos seus próprios (a partir do terceiro, chamado “Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão”) e os dos Tribalistas, são:
- Omelete Man, de Carlinhos Brown, em 1998;
- Uma das faixas do álbum Café Atlântico, da cantora de Cabo Verde, Cesária Évora: É Doce Morrer No Mar, em 1999;
- Depois do Fim, de Cézar Mendes, em 2018.
Além desses todos citados acima, Marisa Monte também produziu diversos álbuns por conta da sua relação profunda de amor com a escola de samba carioca Portela, a qual ela frequenta desde à infância e que seu pai foi diretor até 1975:
- Tudo Azul, da Velha Guarda da Portela, em 1999;
- Seu Jair do Cavaquinho, em 2002;
- Argemiro Patrocínio, em 2002;
E em 2008, foi sua estreia como produtora de cinema: no filme “O Mistério do Samba”, que retrata a história e o cotidiano dos integrantes da Velha Guarda da Portela e o trabalho de pesquisa de Marisa no resgate de composições quase esquecidas e que existiam apenas na tradição oral, já que os antigos não tinham o costume de registrá-las.
Marisa Monte é considerada pela revista Rolling Stone Brasil como a quarta maior cantora brasileira, atrás somente dos ícones Elis Regina, Gal Costa e Maria Bethânia, e já ganhou diversos prêmios importantes, incluindo cinco Grammy Latinos:
- Em 2001, o álbum Memórias, Crônicas e Declarações de Amor venceu a 2ª edição do Grammy Latino, como Melhor Álbum de Pop Contemporâneo;
- Em 2003, na 4ª edição do prêmio, os Tribalistas ganharam Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro.
- Em 2008, na 7ª edição do prêmio, Marisa venceu na categoria Melhor Álbum de Samba, com Universo ao Meu Redor;
- Em 2014, na 15ª edição do prêmio, ela venceu a categoria Melhor Álbum de MPB, com O Que Você Quer Saber de Verdade;
- Em 2022, na 23ª edição do prêmio, ela ganhou Melhor Canção em Língua Portuguesa com Vento Sardo, parceria com o uruguaio Jorge Drexler.
Versátil, Marisa tem uma relação fortíssima com o samba, principalmente com a Velha Guarda da Portela, sua escola do coração, mas também traz influências da música erudita (onde iniciou seus estudos de canto), do jazz, blues, soul, rock, black music e bossa nova.
O lançamento mais recente de Marisa Monte foi o álbum de inéditas “Portas”, o primeiro em 10 anos, com o qual viajou em turnê nacional e internacional, e que também teve versão ao vivo.
Quer saber mais sobre a vida e a obra da aniversariante de hoje? Acesse a audiobiografia da artista no nosso podcast Acervo MPB Marisa Monte, uma verdadeira enciclopédia da música brasileira, exclusiva da Novabrasil.
Hoje, nós selecionamos – entre tantos sucessos – as 25 maiores músicas de Marisa Monte, para vocês curtirem em alto e bom som!
As 25 maiores músicas de Marisa Monte
