IA na publicidade: parte dos criativos entra em colapso
Mauricio Mansur
Diretor de mkt e inovação, conselheiro e palestrante
IA na publicidade: parte dos criativos entra em colapso
A mudança é inevitável. Para cada profissional de marketing e criativo que se recusa a aceitar a Inteligência Artificial, há um punhado de "tecnológicos" prontos para abraçar essa nova era; entenda
Ah, a inteligência artificial! A nova estrela do espetáculo publicitário. Aproximadamente um mês atrás, um comercial da Adidas, feito por um terceiro e não oficial da marca, totalmente criado por IA, deixou as redes sociais em polvorosa.
Como um mês atrás é uma eternidade na internet, este post não é sobre o vídeo em si, mas sobre as reações das pessoas. Enquanto alguns ficaram maravilhados com a “inovação”, outros entraram em modo “luddista”, clamando pela preservação do trabalho humano. Mas, calma aí, vamos colocar isso em perspectiva.
Lá atrás, durante a Revolução Industrial, os luditas se levantaram contra as máquinas que ameaçavam seus empregos. Acredite, eles não estavam apenas tentando ser antiquados; eles viam suas carreiras se desmoronarem diante de novos avanços tecnológicos.
O que esses visionários não perceberam é que a mudança é tão inevitável quanto as novas atualizações do Instagram! Você pode lutar contra, mas um dia, você terá que se render e aprender a usar esses novos recursos.
Avançando para a era digital, onde o Photoshop tomou o mundo da publicidade de assalto. Os criativos inicialmente resistiram, com muitos gritando: “Isso não é arte, é trapaça!” Mas, enquanto alguns ficaram na defensiva, outros aprenderam a incorporar essa nova ferramenta em seu arsenal, transformando fotos e ideias em verdadeiras obras-primas. E quem pode culpar os fotógrafos por terem ficado um pouco nervosos? Afinal, um estagiário com um laptop pode fazer o trabalho de um editor experiente, ou pelo menos uma versão “prática” dele.
Agora, chegamos ao auge da era digital, com as mídias sociais dando voz a todos. De repente, a opinião pública é formada por emojis e comentários rápidos! O comercial da Adidas não apenas trouxe à tona a discussão sobre o uso de IA, mas também revelou uma nova camada de complexidade: a resistência dos criativos. “Isso é tão genérico!” alguns comentaram, enquanto outros refletiram sobre como a IA poderia desvalorizar o trabalho humano. É como se estivéssemos de volta ao século XIX, mas agora, em vez de máquinas de tear, estamos falando de algoritmos!
Porém, uma coisa é clara: a mudança é inevitável. Para cada profissional de marketing e criativo que se recusa a aceitar a IA, há um punhado de “tecnológicos” prontos para abraçar essa nova era. E adivinhe? Aqueles que se acomodam na sua zona de conforto podem se tornar obsoleto em breve. Os criativos do futuro não apenas usarão a IA, mas se tornarão maestros dessa nova sinfonia digital, onde cada nota é um clique, e cada compasso é uma nova ideia.
Então, vamos parar de lado e fazer uma dança, mesmo que torta e artificial, porque o futuro está aqui! E como sempre, a chave para a sobrevivência é se adaptar. Estude, aprenda, se arrisque, crie coisas não perfeitas e se divirta no processo! Em vez de lamentar a perda de uma era, celebre a chegada de outra. Lembre-se, na luta entre humanos e máquinas, a criatividade sempre encontrará um caminho.
E assim, com um misto de risadas e reflexões, concluímos que, em um mundo onde a IA cria comerciais de forma tão rápida quanto você pode dar um “like”, a adaptação não é apenas inteligente — é essencial! Portanto, desculpem a sinceridade, abracem a mudança ou preparem-se para uma aposentadoria precoce… e sem glamour.
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