Donald Trump volta à Casa Branca com mais respaldo dos americanos

Donald Trump toma posse hoje nos EUA para seu segundo mandato. Diferentemente de 2016, desta vez, Trump terá um governo com mais respaldo de eleitores e do Congresso americano. A avaliação é de Denilde Holzhacker, professora de Relações Internacionais da ESPM.

Ela destaca que, no primeiro mandato, “o partido era muito forte nas indicações, mas agora não. As escolhas foram pessoais e baseadas no critério de lealdade e alinhamento ideológico”. Isso deverá fazer com que ele tenha menos resistência para implantar suas ideias.

Em relação ao mundo, a cautela deve predominar entre os demais países sobre a nova presidência americana. A especialista ressalta que “algumas das propostas devem mexer nas estruturas internacionais, principalmente no comércio”. Trump também deve apresentar novas ideias para a segurança internacional, a exemplo do que foi verificado no cessar-fogo entre Israel e grupo Hamas.

A guerra da Rússia e da Ucrânia é outro ponto de atenção da comunidade internacional. Donald Trump já prometeu resolver o conflito, apesar da resistência da Ucrânia. O papel dos EUA na OTAN é outro assunto que deverá ter novidades sob a gestão Trump, além da relação com a China.

CONFIRA ABAIXO:

A professora Denilde Holzhacker avalia que a relação Brasil/Estados Unidos diplomaticamente deve continuar a mesma, até pelo histórico entre as Nações. “Temos relações consolidadas e as diplomacias se falam. Os EUA têm interesse também no comércio no Brasil, até para se contrapor à China”, diz ela, apesar de avaliar que, politicamente, há um alinhamento maior de Trump com Javier Millei na Argentina.

A posse de Donald Trump será realizada dentro do Capitólio, em Washington, por causa das temperaturas baixas. Para a segurança, ao menos, 25 mil homens foram mobilizados e barreiras foram colocadas no entorno do local da posse. O objetivo é garantir que a cerimônia transcorra sem grandes ocorrências.