Donald Trump está de volta à presidência dos EUA

Donald Trump está de volta à Casa Branca e será presidente dos EUA pela segunda vez. Após vitória no estado de Wisconsin, o republicano chegou aos 277 delegados no colégio. A confirmação ocorreu na manhã da quarta—feira, dia 6, horas após o fechamento das urnas.

Ainda na madrugada da quarta, Trump fez um discurso para apoiadores em Mar-a-Lago, na Flórida. O presidente eleito declarou que “promessas serão cumpridas” e que o país será recuperado, além de resolver a questão das fronteiras e todos os problemas do país. Ao se referir às fronteiras, Trump volta a dar atenção para o problema da imigração ilegal aos EUA, algo sempre presente em seus discursos.

Em entrevista à Novabrasil, o Mestre em Direito Internacional e Reitor da FMU, Manuel Furriela destacou que não foi uma surpresa a vitória de Donald Trump. “Havia uma margem muito pequena entre os candidatos. Nas últimas semanas, porém, houve uma tendência de apostas a favor de Donald Trump”, diz ele. Para o especialista, Kamala Harris teve muitos percalços porque sua candidatura começou tardiamente. Ela não circulou tanto pelo país.

Na eleição deste ano, o Partido Republicano também leva a maioria na Câmara e Senado dos EUA. “Geralmente isso não acontece, o presidente americano é favorecido em uma das duas casas por pequena margem, mas, no caso de Trump, ele foi favorecido na Câmara e Senado”, afirma Furriela.

De acordo com a análise do professor, as pautas conservadoras deverão avançar com mais facilidade. “Tendo o legislativo a seu favor, esse será um efeito sentido pela sociedade americana”.

Em termos jurídicos, Donald Trump é o primeiro presidente condenado a ser eleito. Em maio deste ano, ele foi considerado culpado em 34 acusações relacionadas a pagamentos secretos para uma atriz antes de sua primeira eleição em 2016. Resta saber como o judiciário conduzirá essa situação, caso apareça alguma ordem de prisão durante o mandato.

Vários líderes enviaram cumprimentos ao novo presidente americano, entre eles, Emmanuel Macron, da França, Narendra Modi, da Índia, Benjamin Netanyahu, de Israel e Giorgia Meloni, da Itália, entre outros. Alguns classificaram a vitória do republicano como histórica.

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