
Crise econômica ou de confiança?
Crise econômica ou de confiança?
Em semana na qual o dólar chegou ao maior valor da história, Diego Amorim comenta o cenário da economia no país


Na coluna Conexão Brasília desta quarta-feira (18), na Novabrasil FM, comento a situação econômica do país, a partir da participação em um evento organizado pelo Instituto Monitor da Democracia, presidido por Márcio Coimbra, que contou com a presença da jornalista de economia Thais Herédia.
O Brasil vai crescer este ano em torno de 3,5%, segundo as previsões. Além disso, tem apresentado bons números de emprego e a inflação, embora acima da meta e preocupando o Banco Central, não dá sinais de que esteja descontrolada.
Apesar disso, juros altos e dólar em valor recorde pressionam o governo na reta final de 2024, com resultados puxados pela desconfiança diante da situação fiscal imprevisível e de uma dificuldade do governo em garantir o controle de gastos.
É nesse contexto que sustento que o Brasil não vive (ainda) uma crise econômica, mas, sim, de confiança e de credibilidade. O mercado — que não tem medo de crise, mas de imprevisibilidade –, porém, está precificando a crise antes mesmo da crise.
Ninguém sabe o que vai acontecer em 2025 ou em 2026 — se disser que sabe, está mentindo. A Faria Lima, por enquanto, vai dando seus recados: não esconde a birra com o governo Lula, e se queixa de agenda difusa, falta de clareza na comunicação e no projeto em curso e ausência de reformas realmente estruturantes.
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