Alessandro Vieira chama Flávio Dino de “bombeiro-geral” da nação

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11:39 20.09.2024
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Alessandro Vieira chama Flávio Dino de “bombeiro-geral” da nação

Em entrevista à Novabrasil, o senador pelo MDB de Sergipe disse que "adultos na sala talvez favoreçam o Brasil"

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- 20.09.2024 - 11:39
Alessandro Vieira chama Flávio Dino de “bombeiro-geral” da nação
Senador Alessandro Vieira (PSDB-SE). Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Em entrevista à Novabrasil FM nesta quarta-feira (18), o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) comentou o seu novo pedido de CPI, a ser protocolado nos próximos dias, com o objetivo de investigar possíveis irregularidades na condução dos inquéritos das fake news e das milícias digitais, ambos sob relatoria do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Vieira afirmou que, embora haja, na visão dele, um amadurecimento da leitura de que figuras do STF extrapolam as suas atribuições, não acredita em avanço dos mais de 100 pedidos de impeachment de ministros do STF. “Esses pedidos nunca foram despachados e não serão. Porque, por regimento, dependem da vontade monocrática do presidente do Senado”, justificou.

Nesse sentido, o senador acrescentou que a CPI é “o caminho mais viável”, uma vez que o presidente do Senado é obrigado a instalá-la quando há fato determinado e assinaturas suficientes.

Vieira afirmou que o trabalho de fiscalização e de busca por transparência no STF afasta a atuação de “xerife-geral da nação exercendo função de polícia no Supremo”.

O senador criticou, ainda, decisões recentes do ministro Flávio Dino em relação às queimadas no país. “Ele acha que ainda está vestindo o terno de governador, talvez. Quando começamos a empoderar figuras individuais e a criar ‘xerifes-gerais’ ou agora bombeiro-geral da nação, prejudicamos as instituições e a democracia”, comentou.

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Vieira defendeu que uma eventual CPI realizaria um “trabalho sério e cuidadoso”, e lembrou que o STF não tem corregedoria nem se submete a decisões do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Por fim, o senador criticou o que classificou de “fase infantil da política, agravada pelas redes sociais”. “Um pouco de adultos na sala talvez favoreça o Brasil. A polarização só serve para esconder os erros de cada lado”, concluiu.

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