2025: “2024 A Vingança” ou “2024 Apocalipse Zumbi”?
Mauricio Mansur
Diretor de mkt e inovação, conselheiro e palestrante
2025: “2024 A Vingança” ou “2024 Apocalipse Zumbi”?
Em um 2025 desafiador, as decisões estratégicas e a capacidade de inovação serão cruciais para enfrentar as dificuldades e garantir a sobrevivência no mercado
Escrevo este último texto do ano, em pleno clima de Réveillon! Aquela época mágica em que vestimos branco, pulamos ondas e acreditamos que, com a virada do ano, todos os problemas vão se dissolver, como espumante na taça. Mas será que 2025 será um “2024: A Vingança” ou um “2024: Apocalipse Zumbi”? Spoiler: talvez um pouco dos dois.
Ao acordarmos no dia 1º de janeiro de 2025, o cenário econômico brasileiro não terá se transformado em um conto de fadas. As projeções indicam um crescimento do PIB de 2,4%, uma desaceleração em relação aos 3,5% de 2024. Além disso, a inflação, medida pelo IPCA, deve se manter na faixa de 5% ao longo do ano, com riscos de alta.
E o dólar? Apesar de fecharmos 2024 a R$ 6,18, as previsões para 2025 indicam uma cotação média de R$ 5,96. Parece um alívio? Acho que não. Já os juros, projetados em 14,75% ao ano, continuarão pesando no bolso e nos planos de quem busca crescer ou, simplesmente, sobreviver.
Diante desse panorama, tanto pessoas quanto empresas precisarão arregaçar as mangas e ir além do básico. A produtividade será a palavra de ordem, e tudo o que já fizemos é apenas o começo. A gestão de caixa, por sua vez, exigirá habilidades dignas de um malabarista financeiro. Cada real contará, e saber onde e como investir será crucial para manter a saúde dos negócios.
E a inovação? Já não basta só falar de inteligência artificial e usar o ChatGPT de vez em quando. A implementação de agentes orquestrados, que integram ferramentas e processos, promete transformar o atendimento ao cliente e a análise de dados. Essa transformação começará pelo atendimento, mas inevitavelmente se espalhará por todos os setores, criando operações mais ágeis, eficientes e escaláveis. Afinal, em um mercado cada vez mais competitivo, encantar o consumidor com os menores custos possíveis deixou de ser um diferencial e passou a ser uma necessidade vital.
O grande desafio será utilizar os poucos recursos financeiros disponíveis em projetos que trarão os maiores impactos — e, claro, antes que os concorrentes o façam. Na teoria, parece simples; na prática, os desafios são imensos. Mas sejamos francos: não há outra opção. Os zumbis estão cercando nossas empresas e empregos, e a inovação efetiva é a única chance de vingança.
Por fim, é sempre bom lembrar: a mudança não está no calendário, mas nas atitudes que adotamos ao longo dos 365 dias. Que 2025 seja um ano de ação, reinvenção e conquista.
Feliz Ano Novo a todos!
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Mauricio Mansur