Inteligência artificial poderá substituir os professores?
Inteligência artificial poderá substituir os professores?
Depois do governo de São Paulo anunciar a ampliação do uso da inteligência artificial no estado, a Novabrasil consultou um especialista da área para entender os riscos e vantagens da utilização da ferramenta
O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) terá de fornecer explicações ao Ministério Público de São Paulo sobre o uso da ferramenta de inteligência artificial ChatGPT na produção de aulas digitais que serão distribuídas às escolas da rede estadual.
O assunto gera polêmica entre os educadores e pais de alunos.
Em meio a confusão, o governo de São Paulo pretende colocar em prática um projeto-piloto para usar uma plataforma de Inteligência Artificial, como o Chat GPT, nas atualizações do material digital que os professores utilizam no ensino fundamental e no ensino médio.
Em entrevista à Novabrasil nesta sexta-feira (19), o Consultor em Educação e Especialista em Aprendizagem, George R. Stein, afirmou que a inteligência artificial é uma realidade e que precisa ser usada para ajudar os professores.
“A inteligência artificial não é uma tendência, é um fato. Eu tenho estudo o assunto desde 2023 em escolas aqui. Em todo lugar já realidade. A questão é como levar para a escola. Toda essa polêmica tá em cima desse fato, como tá sendo levado e como tá sendo comunicado. Estamos vendo muitas notícias cruzadas em cima do tema”, explicou.
Ele comentou também que não exgerga possibilidade da inteligência artificial substituir os docentes.
“A tecnologia tem que estar a serviço da aprendizagem, de um processo de aprendizagem melhor e um processo de ensino que beneficie isso. Então, o que a gente tem que tomar cuidado é pra que toda inserção de inteligência artificial tenha fofo principal de cuidar do docente nesse processo. Você não vai ter inteligência artificial substituindo os professores. Isso é fato. Tem que estar a serviço de melhorias. É um movimento sem volta”, explicou.
CONFIRA A ENTREVISTA ABAIXO: