Vida após infarto: “Diminuí o ritmo do trabalho”

“Até para adoecer precisamos estar saudáveis”. Ouvi essa sábia frase da médica Samira Ribeiro, que precisou dar uma pausa na vida profissional e pessoal depois de um diagnóstico de leucemia e a necessidade de um transplante de medula.

E me lembrei dela ao ouvir a história do Ronivaldo Otávio Alquimin, de 55 anos, que estava no auge da carreira e da rotina saudável quando levou um susto ao saber que precisaria passar por uma cirurgia cardíaca. Logo ele, que era tão saudável, tão comportado com a alimentação, tão assíduo nas atividades físicas.

“Fazia todos os anos meus exames preventivos e um dia o Dr. César Jardim, médico do HCor, me pediu para realizar uma angiotomografia. Para a minha surpresa estava com uma veia parcialmente entupida e precisei me submeter a uma cirurgia. Passou um filme na minha cabeça e achei que ali estava se findando um ciclo de esportes”.

Ronivaldo achava que a rotina saudável seria capaz de blindá-lo contra o estresse e o ritmo frenético de trabalho, mas constatou que não era bem assim.

A boa notícia é que todos os anos de cuidado com alimentação, prática esportiva e manutenção de check-ups foram fundamentais para ele atravessar o tratamento da melhor maneira possível.

“Acho que o fato de eu ter me cuidado foi muito bom. Logo após a cirurgia fiquei com uma certa cisma de fazer treinos de cardio, de correr, mas logo passou e minha vida voltou ao normal”. O empresário também mexeu na chavinha do estresse: “Diminuí meu ritmo de vida dando prioridade à qualidade do tempo.

Meu tempo para mim é o que tenho de melhor junto com minha família. Repensei minha vida e acabei implementando um ritmo mais tranquilo”.

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