Mulheres olímpicas esbanjam superação
Mulher 4.0
Aline Dini e Michelle Trombelli
Mulheres olímpicas esbanjam superação
Primeiros jogos e cerimônia de abertura da Olimpíada de Paris evidenciam personagens femininas cheias de força do esporte brasileiro
A abertura oficial dos jogos de Paris mal aconteceu e já estamos tomados pelas histórias e personagens olímpicos.
Muitas dessas histórias envolvem mulheres, que pela primeira vez estão em número igual aos dos homens em uma Olimpíada. No caso da delegação brasileira, até em número superior.
A porta-bandeira do Brasil foi a atleta Raquel Kochhann, de 31 anos. Diagnosticada com câncer de mama em 2022, ela passou por cirurgia. Depois, descobriu que o câncer tinha se espalhado para o osso do esterno.
Em dezembro do ano passado, ela estava curada e retornou aos campos.
Menos de um mês depois de todo o tratamento, Raquel foi convocada pela seleção brasileira. Agora, foi a porta-bandeira brasileira no evento esportivo mais importante do mundo. Detalhe: quando Raquel começou o tratamento contra o câncer, não desistiu e nunca parou de treinar. Nesse comecinho de Olimpíadas, destaque também para a jogadora de handebol Mariane Fernandes, que na quinta-feira (25) ajudou o Brasil a vencer a Espanha no primeiro jogo do time brasileiro. A Mari tem 28 anos e emocionou muito as pessoas ao receber a credencial olímpica em Paris. Ela chorou de emoção e fez todos à sua volta chorarem também.
Nascida em uma comunidade no Rio de Janeiro, ela expressou a gratidão de estar pela primeira vez no maior evento esportivo e destacou a importância de valorizar os talentos das favelas.
Ela bate um bolão
Outro nome de destaque é o da atacante da seleção feminina (que, aliás, já fez história no Timão também) Gabi Nunes. Ela foi a autora do gol na vitória contra a Nigéria na estreia da Olimpíada. Gabi já passou por pelo menos três cirurgias no joelho e diz que é um milagre estar nos campos. E, vamos combinar, ainda por cima batendo um bolão.
Além de muita garra e superação, essas três personagens têm em comum o brilho logo na largada da Olimpíada. E justo na Cidade Luz. Que elas continuem irradiando essa força feminina aos quatro cantos do mundo.
Vai, Brasil!
Depois de 25 anos de Chavismo, venezuelanos acreditam em mudança
Novabrasil leva você ao show de Caetano e Bethânia no Rio
Mulher 4.0