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Carla Tieppo: “Soneca após o almoço traz benefícios para o cérebro”

Cérebro Forte com Carla Tieppo
08:07 30.08.2024
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Cérebro Forte com Carla Tieppo

Doutora em neurociência
Bem viver

Carla Tieppo: “Soneca após o almoço traz benefícios para o cérebro”

A neurocientista e colunista da Novabrasil, Carla Tieppo, ressalta que vários estudos apontam a importância da soneca no reparo das funções cerebrais

Novabrasil - 30.08.2024 - 08:07
Carla Tieppo: “Soneca após o almoço traz benefícios para o cérebro”
Foto: Divulgação.

A soneca traz benefícios para nossa saúde cerebral de acordo com estudos recentes. Um dele é da Universidade College London, no Reino Unido. Segundo o estudo, aqueles que têm o hábito de cochilar possuem cérebros 15 centímetros cúbicos maiores, ou seja, o equivalente a um envelhecimento cerebral retardado de três a seis anos.

A neurocientista e colunista da Novabrasil, Carla Tieppo, diz que é cada vez mais clara a relação entre soneca e aprendizado, soneca e memória e até com uma certa proteção aos quadros de demência. Segundo ela, é natural a perda de capacidade cognitiva e do processo de memória a partir do envelhecimento. E a soneca pode auxiliar nisso.

De acordo com a colunista, “as pessoas precisam perceber oportunidades para tirar pequenas sonecas ao longo do dia, de forma sistemática. 15, 20 ou 30 minutos após o almoço são produtivos”. Ela lembra que, se a qualidade do sono não for boa à noite, a soneca poderá dar mais sonolência. Mas, quem tem bom sono terá um reparo metabólico do cérebro.

A neurocientista afirma que “esse reparo tem a ver com a liberação de substâncias que têm relação com o metabolismo do cérebro, são sujeirinhas que a soneca ajuda a aliviar”. Carla diz que a recuperação desse metabolismo está diretamente ligada à perspectiva de uma maior saúde mental e cerebral.

“Eu recomendo que as pessoas comecem a perceber bons momentos para tirar essa soneca e testem essa possibilidade com a perspectiva de melhorar a memória, atenção e perspectiva de envelhecimento”, conclui Carla Tieppo.

Lembrando, mais uma vez, que os pesquisadores aconselham que o período de cochilo não ultrapasse 30 minutos diários.

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