Denise Steiner: “Você sabia que a mulher também tem calvície?”

A calvície pode afetar tanto homens como mulheres sendo que no sexo masculino ela pode acontecer quase em 80% dos casos enquanto nas mulheres esse índice atinge cerca de 50% delas.

A calvície é uma alteração em que a genética predispõe a um afinamento dos fios, principalmente no topo do couro cabeludo.

O homem tem um padrão de entradas e a mulher de rarefação mais difusa no topo da cabeça e a risca central aparece mais.

A calvície depende da genética, mas também dos hormônios masculinos como a testosterona.

Esses hormônios começam a ser produzidos no organismo na época da puberdade e tanto homens como mulheres podem começar a sentir os efeitos da eventual queda capilar já nessa época.

A calvície em geral não causa sintomas como dor ou coceira e vai se desenvolvendo com velocidade variável.

A pessoa não percebe, mas pode haver mais queda em alguns momentos.
Em geral a calvície pode piorar ou tornar-se mais evidente quando ocorrem outros motivos de queda como: alterações hormonais, doenças infecciosas como covid, dengue, pneumonia entre outros.

O tratamento da calvície deve ser precoce pois quanto antes, menor a perda definitiva dos fios.

O tratamento da calvície depende de um diagnóstico preciso e há medicações como finasterida, dutasterida, Minoxidil, vitaminas específicas.

Importante lembrar que o médico que diagnostica e trata a calvície é o dermatologista, pois o cabelo é um anexo da pele.

A especialidade de tricologia não é regulamentada e as mídias exploram esse termo irresponsavelmente.

Dois tratamentos são muito interessantes para abordar a calvície: MMP (microinfusão de medicamento na pele) e PRP (plasma rico em plaquetas).

No caso do MMP é usado um aparelho que lembra uma máquina de tatuagem, com a ponteira com agulha que aspira a medicação e distribui no couro cabeludo de forma homogênea.

No PRP é colhido o sangue do paciente, centrifugado, separando o plasma do sangue.

O plasma é concentrado em plaquetas e aspiramos esse líquido e aplicamos no couro cabeludo, realizando em geral quatro sessões mensais.

Ao injetar o plasma no couro cabeludo as plaquetas liberam fatores de crescimento que melhoram a espessura, o tempo de crescimento e a qualidade do fio.
Além disso, também há melhora da inflamação e do couro cabeludo.

A calvície é uma alteração que leva à baixa autoestima do seu portador, e o tratamento, quanto mais precoce, mais resolutivo.

Cuide-se.