Este conteúdo faz parte do Acervo MPB, podcast com áudio-biografias de grandes nomes da nossa MPB, escute aqui:

Leia a primeira parte deste conteúdo aqui.

– Antes, em 1979, Luiz Caldas integra o Trio Elétrico Tapajós e tem sua primeira canção gravada em um disco: Oxumalá.

Trio Elétrico Tapajós

Dois anos depois vem a participação de Luiz Caldas no disco Jubileu de Prata, também do Trio Elétrico Tapajós, que conta com nove canções de sua autoria, entre elas Voz Elétrica e Freváfrica, Fontes da Alegria e Axé Pra Lua.

Em 1983, o baiano lança um disco compacto, junto com a banda Acordes Verdes, que conta com duas músicas suas: O Beijo (parceria com João Batera) e Como Um Raio.

Já em 85, Luiz Caldas lança o seu primeiro disco solo autoral, Magia, que conta com o primeiro grande sucesso nacional daquela cena musical de Salvador: a canção Fricote, composta em parceria com Paulinho Camafeu. O ritmo naquela época era chamado de Deboche, criado por Alfredo Moura e Carlinhos Brown. O arranjo inovador e de alta qualidade técnica foi marcante para que a canção se tornasse um dos maiores sucessos do país, um verdadeiro hit estourado nas rádios tupiniquins e virando um marco para o Axé Music.

Luiz Caldas na capa da revista Veja

Caldas passou a ser presença constante nos principais programas de televisão naquela época, principalmente no fenômeno Cassino do Chacrinha, que funcionava como uma vitrine musical para os artistas. Com seu visual icônico e suas músicas dançantes, o baiano vira paixão nacional.

O segundo disco, Flor Cigana, chega em 1986 com os sucessos: Eu Vou Já, Yalarorixá (com a participação de Moraes Moreira e Armandinho), É Tão Bom (com a presença do Caetano Veloso), Ajayô e Beverly Hills.

– No ano seguinte, Luiz Caldas lança o disco Lá Vem o Guarda, que traz o super hit Haja Amor, uma das canções mais famosas de sua carreira. Outras músicas de bastante destaque no álbum são: Amazonas, Será e Ali Babá Só Tinha Quarenta.

A última parte deste conteúdo já está disponível.