Em 15 de março de 1998, o Brasil e o mundo perdiam Sebastião Rodrigues Maia, nosso eterno Tim Maia – um dos maiores ícones da nossa música brasileira e da nossa história – referência para tantos que vieram depois.

Tim Maia nos deixou órfãos da sua genialidade, intensidade e musicalidade aos 55 anos, após sofrer duas paradas cardiorrespiratórias, consequências de uma crise hipertensiva e um edema pulmonar.

O cantor, compositor, instrumentista e produtor musical carioca, responsável pela introdução do soul, do funk e do R&B na música popular brasileira, sentiu-se mal em cima do palco, durante a gravação de um show para a televisão.

Tim Maia começou a carreira no Rio de Janeiro, ao lado de nomes como Jorge Ben Jor, Erasmo e Roberto Carlos. Antes de morar nos Estados Unidos, onde teve o primeiro contato com os gêneros musicais que depois apresentaria ao Brasil em suas canções, Tim teve uma infância bem humilde e vendia marmitas com a família.

Dono de uma personalidade única e forte, Tim Maia foi um dos primeiros artistas independentes do Brasil, lançando grande parte de suas músicas por meio da sua própria gravadora, a Vitória Régia Discos (antes chamada Seroma, união das sílabas iniciais de seu nome).

A revista Rolling Stone Brasil classificou Tim Maia como o maior cantor brasileiro de todos os tempos e o 9º maior artista da música brasileira. Sua vida virou filme, livro e peça de teatro.

Até hoje, 23 anos após a sua morte, a música de Tim Maia é uma das mais tocadas em rádios, festas e playlists do Brasil inteiro. Entre seu legado, estão sucessos consagrados como Do Leme ao Pontal, Não Quero Dinheiro, Gostava Tanto De Você, Descobridor do Sete Mares, Sossego, Me Dê Motivo, Primavera, Que Beleza, Não Vou Ficar e Azul da Cor do Mar, entre tantos outros

Além das suas canções, o Síndico do Brasil nos deixou Léo Maia, seu filho e grande representante da música brasileira atual.

Eterno e gigante, viva Tim Maia!